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EUA aprovam comprimido único diário contra AIDS

Chamado de Stribild, este comprimido único diário proporciona um tratamento completo contra a Aids e faz parte de opções cada vez mais simples contra o HIV

Profissionais da saúde examinarão os resultados positivos que mostram que os medicamentos antirretrovirais reduzem o risco de infecção do HIV
 (Alexa Stankovic/AFP)

Profissionais da saúde examinarão os resultados positivos que mostram que os medicamentos antirretrovirais reduzem o risco de infecção do HIV (Alexa Stankovic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 23h50.

Nova York - Uma nova pílula única diária para combater a AIDS - que combina duas drogas já autorizadas - foi aprovada para adultos portadores do vírus HIV, informou nesta segunda-feira a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

Chamado de Stribild, este comprimido único diário proporciona um tratamento completo contra a AIDS e faz parte de opções cada vez mais simples contra o HIV, destacou a Administração de Drogas e Alimentos (FDA, sigla em inglês).

"Através da pesquisa continuada e do desenvolvimento de medicamentos, o tratamento para os infectados com o HIV tem evoluído de múltiplas pílulas para apenas um comprimido" diário, destacou Edward Cox, diretor do Bureau de Produtos Antimicrobiais da FDA para avaliação de medicamentos.

"Novas combinações de medicamentos para o HIV, como o Stribild, ajudarão a simplificar os tratamentos".

O novo remédio, fabricado pela Gilead Sciences na Califórnia (oeste), foi testado em mais de 1.400 pacientes em dois testes clínicos e os resultados mostraram que o Stribild é tão eficaz ou mais que outras duas combinações de tratamentos, reduzindo o HIV a níveis indetectáveis em nove entre dez pacientes após 48 semanas de ingestão.

Stribild combina Truvada - emtricitabina e tenofovir contra uma enzima que o HIV usa para se reproduzir - ao Elvitegravir, outra substância que combate uma enzima, associado ao Cobicistat, que potencializa os efeitos do Elvitegravir.

O medicamento foi testado em pacientes adultos não previamente tratados de AIDS. A FDA afirma que serão necessários mais estudos para determinar a segurança entre crianças e mulheres e se há interação com outras substâncias.

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