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Estudo mostra possível redução da transmissão do HIV na amamentação

Organização Mundial da Sáude analisa os resultados do estudo que mostrou que o uso de três antirretrovirais pode ajudar as mães a não contaminarem os bebês

Segundo o estudo, a chance de contaminação pode diminuir até 54% (stock.XCHNG)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 15h55.

 Brasília – A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa estudo que mostra que o risco de transmissão do vírus HIV de mães contaminadas para bebês durante a amamentação pode ser reduzido em 54%, se elas tiverem acesso a tratamento à base em três medicamentos antirretrovirais. Pelos dados, as mulheres devem receber os medicamentos durante a gravidez, o parto e todo o período de amamentação.</p> 

A conclusão está publicada no estudo Kesho Bora - Um Futuro Melhor, elaborado no dialeto suaíli, que é falado na Tanzânia, no Quênia e Uganda, na África. No estudo, foram analisados os riscos de transmissão do HIV das mães para os bebês durante a gravidez e, depois, no período de amamentação.

As pesquisas foram feitas em cinco regiões distintas de Burquina Fasso, do Quênia e da África do Sul sob a coordenação da OMS por meio do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa. Pelos dados mundiais, há 33,3 milhões de pessoas contaminadas com o vírus HIV no mundo, das quais 15,9 milhões são mulheres. Cerca 69% dos casos de contaminação estão na África Subsaariana.

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No Brasil, aproximadamente 630 mil pessoas estão contaminadas e convivem com a doença. Só em 2009, foram registrados 38.538 casos novos. No período de 1980 a 2009 houve 229.222 mortes em decorrência da doença e suas complicações.

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