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Estas são as fraudes mais comuns no e-commerce em 2017

Levantamento feito pela CyberSource, empresa da Visa, mostra quais são os tipos de fraude mais comuns na América Latina em 2017. Veja lista

Comércio eletrônico: saiba quais são as fraudes mais comuns em 2017 (LDProd/Thinkstock)

Comércio eletrônico: saiba quais são as fraudes mais comuns em 2017 (LDProd/Thinkstock)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 10h46.

São Paulo – Um levantamento feito pela empresa de segurança digital CyberSource mostra quais são as fraudes mais comuns no comércio eletrônico da América Latina em 2017.

A campeã é fraude de controle de conta, na qual o fraudador tem acesso a contas e cartões de crédito da vítima.

O levantamento da CyberSource, subsidiária da Visa, mostra que o segundo tipo de fraude mais comum é de afiliada, na qual “afiliadas que induzem estabelecimentos comerciais a pagar comissões não devidas”.

Fechando o pódio do mal estão botnets. Nessa modalidade, os hackers assumem o controle de uma rede de computadores privada. Sem o conhecimento dos proprietários, os computadores são usados para “para roubar dados, enviar spam e permitir que criminosos acessem dispositivos”.

A lista ainda mostra ataques como roubo de identidade, lavagem de dinheiro, phishing, entre outros. Veja abaixo o ranking de principais fraudes no comércio eletrônico na América Latina em 2017. As explicações de cada tipo de fraude são da CyberSource.

1. Fraude de controle de conta
“Forma de roubo de identidade em que o fraudador obtém acesso às contas bancárias ou ao cartão de crédito da vítima – por meio da violação de dados ou do uso de malware ou phishing – utilizando as informações para fazer transações não autorizadas.”

2. Fraude de afiliada
“Atividade fraudulenta gerada por uma afiliada na tentativa de gerar receita ilegítima; por exemplo, afiliadas que induzem estabelecimentos comerciais a pagar comissões não devidas.”

3. Botnets
“Rede privada de computadores infectados com um software malicioso. Esses computadores são controlados como um grupo, sem o conhecimento de seus proprietários; por exemplo, para roubar dados, enviar spam e permitir que criminosos acessem dispositivos.”

4. Teste de cartão
“Quando fraudadores usam as lojas on-line para testar informações do cartão de crédito que estão em seu poder. O objetivo é 'testar' os cartões para descobrir se eles foram bloqueados/cancelados, e se os limites de crédito foram atingidos.”

5. Fraude “limpa”
“Utiliza informações roubadas do cartão de crédito e, com grande quantidade de dados pessoais, os criminosos efetuam compras fazendo-se passar pelos verdadeiros portadores do cartão sem levantar suspeitas. Assim manipulam as transações para burlar as funcionalidades de detecção de fraude.”

6. Fraude “amigável”
“Ocorre quando o consumidor faz uma compra on-line usando seu próprio cartão de crédito e após receber o produto ou serviço, solicita o estorno ao banco emissor. Uma vez aprovado, o estorno cancela a transação financeira e o consumidor recebe de volta o montante gasto.”

7. Roubo de identidade
“Uso deliberado da identidade de outra pessoa, normalmente para obter vantagens financeiras, crédito e outros benefícios em seu nome.”

8. Lavagem de dinheiro
“Processo que oculta as origens de fundos obtidos ilegalmente, por transferências de recursos envolvendo bancos estrangeiros ou empresas legítimas. Isso faz com que fundos obtidos ilegalmente ou ‘dinheiro sujo’ pareçam legais ou ‘limpos’.”

9. Phishing/pharming/whaling
“São técnicas de engenharia social utilizadas para pessoas físicas, jurídicas ou empresas, ou para atraí-los para sites falsos na tentativa de obter informações como números de cartão de crédito, senhas bancárias e outros dados.”

10. Esquemas de triangulação
“Criminosos usam cartões de crédito roubados para comprar mercadorias arrematadas em leilões on-line ou adquiridas em sites de e-commerce. Em seguida, revendem essas mercadorias a clientes legítimos, que não estão envolvidos na fraude.”

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