Erro em linha de código derrubou tráfego aéreo inglês por 1h
Agência de Aviação Civil do Reino Unido publicou um relatório sobre a falha que levou à interrupção do sistema, responsabilizando o software do servidor
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 17h10.
São Paulo - Em 12 de dezembro de 2014, o sistema de controle de tráfego aéreo travou.
Dezenas de aviões passaram a voar em círculos e centenas de aeronaves não puderam decolar. Milhares de passageiros ficaram sem entender o que estava acontecendo.
O motivo do caos? Uma única linha de programação errada fez o servidor do sistema de plano de voos inglês ficar fora do ar.
Na segunda-feira (9), a Agência de Aviação Civil do Reino Unido publicou um relatório sobre a falha que levou à interrupção do sistema, responsabilizando o software do servidor pelo problema.
Richard Deakin, presidente da empresa privada que controla o tráfego aéreo na Grã-Bretanha, afirmou que uma única linha de programação, das 4 milhões que fazem os 50 sistemas do controle dos ares do país, causou o seguinte problema:
No Reino Unido, os planos de voos usados pelos pilotos são sincronizados a um servidor central, que tem uma capacidade limite.
Um dos controladores apertou o botão "selecionar setores", que coloca a estação de trabalho no "modo de vigilância".
Ou seja, uma estação de trabalho consegue ver o que está sendo mostrado em outra estação.
Quando isso aconteceu, o sistema principal de voos achou que tinha mais funções atômicas ativas do que a capacidade máxima do servidor.
Nesses caos, o sistema de voos é desenvolvido para desligar, evitando o risco de enviar dados incorretos para uma estação de controle.
O mesmo erro aconteceu no backup do sistema de plano de voos, que estava usando o mesmo código do principal.
Segundo o relatório, pela primeira vez na história os servidores dos sistemas de voos, principal e reserva, falharam ao mesmo tempo.
De acordo com Deakin, a empresa irá investir "uma grande quantia" em novas tecnologias para colocar o sistema britânico na vanguarda do monitoramento de voos europeu.
São Paulo - Em 12 de dezembro de 2014, o sistema de controle de tráfego aéreo travou.
Dezenas de aviões passaram a voar em círculos e centenas de aeronaves não puderam decolar. Milhares de passageiros ficaram sem entender o que estava acontecendo.
O motivo do caos? Uma única linha de programação errada fez o servidor do sistema de plano de voos inglês ficar fora do ar.
Na segunda-feira (9), a Agência de Aviação Civil do Reino Unido publicou um relatório sobre a falha que levou à interrupção do sistema, responsabilizando o software do servidor pelo problema.
Richard Deakin, presidente da empresa privada que controla o tráfego aéreo na Grã-Bretanha, afirmou que uma única linha de programação, das 4 milhões que fazem os 50 sistemas do controle dos ares do país, causou o seguinte problema:
No Reino Unido, os planos de voos usados pelos pilotos são sincronizados a um servidor central, que tem uma capacidade limite.
Um dos controladores apertou o botão "selecionar setores", que coloca a estação de trabalho no "modo de vigilância".
Ou seja, uma estação de trabalho consegue ver o que está sendo mostrado em outra estação.
Quando isso aconteceu, o sistema principal de voos achou que tinha mais funções atômicas ativas do que a capacidade máxima do servidor.
Nesses caos, o sistema de voos é desenvolvido para desligar, evitando o risco de enviar dados incorretos para uma estação de controle.
O mesmo erro aconteceu no backup do sistema de plano de voos, que estava usando o mesmo código do principal.
Segundo o relatório, pela primeira vez na história os servidores dos sistemas de voos, principal e reserva, falharam ao mesmo tempo.
De acordo com Deakin, a empresa irá investir "uma grande quantia" em novas tecnologias para colocar o sistema britânico na vanguarda do monitoramento de voos europeu.