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Empresas aéreas enfrentam risco de interrupções piores

Erro em roteador que prendeu em solo vários voos da United foi apenas uma prévia do que pode dar errado para as companhias aéreas, segundo especialistas

Aviões da United Airlines: consultores da indústria dizem que o impacto de falhas tecnológicas continuará crescendo (John G. Mabanglo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 16h34.

Um erro num roteador de computador que prendeu em solo centenas de voos da United Airlines na quarta-feira foi apenas uma prévia do que pode dar errado para companhias aéreas com cada vez mais operações automatizadas, segundo especialistas.

Conforme as companhias aéreas passam a usar etiquetas eletrônicas de bagagens e mais passageiros trocam passagens de papel por passes de embarque armazenados em smartphones, consultores da indústria dizem que o impacto de falhas tecnológicas continuará crescendo.

Isso significa mais dinheiro perdido para empresas aéreas e mais planos de viagem frustrados para passageiros quando uma falha ocorrer.

"As companhias aéreas são computadores que voam", afirmou o analista do setor Henry Harteveldt. "A dependência maior de tecnologia tem permitido que elas se tornem negócios mais eficientes e bem-sucedidos, e isso também cria uma exposição".

A falha de quarta-feira na United, que impediu o acesso da companhia aérea aos seus registros de reserva e assim bloqueou o check-in e o embarque, levou a atrasos para dezenas de milhares de passageiros.

Embora falhas do tipo pudessem ter acontecido há mais de uma década, a automação recente e cortes de funcionários ampliaram o impacto. A United precisou interromper voos na quarta-feira em parte porque havia menos funcionários de aeroporto para ajudar clientes quando os quiosques de check-in automatizado falharam.

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Um erro num roteador de computador que prendeu em solo centenas de voos da United Airlines na quarta-feira foi apenas uma prévia do que pode dar errado para companhias aéreas com cada vez mais operações automatizadas, segundo especialistas.

Conforme as companhias aéreas passam a usar etiquetas eletrônicas de bagagens e mais passageiros trocam passagens de papel por passes de embarque armazenados em smartphones, consultores da indústria dizem que o impacto de falhas tecnológicas continuará crescendo.

Isso significa mais dinheiro perdido para empresas aéreas e mais planos de viagem frustrados para passageiros quando uma falha ocorrer.

"As companhias aéreas são computadores que voam", afirmou o analista do setor Henry Harteveldt. "A dependência maior de tecnologia tem permitido que elas se tornem negócios mais eficientes e bem-sucedidos, e isso também cria uma exposição".

A falha de quarta-feira na United, que impediu o acesso da companhia aérea aos seus registros de reserva e assim bloqueou o check-in e o embarque, levou a atrasos para dezenas de milhares de passageiros.

Embora falhas do tipo pudessem ter acontecido há mais de uma década, a automação recente e cortes de funcionários ampliaram o impacto. A United precisou interromper voos na quarta-feira em parte porque havia menos funcionários de aeroporto para ajudar clientes quando os quiosques de check-in automatizado falharam.

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