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Empresário de John Lennon quer retirar músicas do YouTube

Advogado de Irving Azoff enviou uma carta ao YouTube exigindo a documentação de todas as licenças que o serviço possa ter

Irving Azoff (Chip Somodevilla/Getty Images)

Irving Azoff (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 13h26.

O empresário Irving Azoff, fundador da Global Music Rights (GRM) responsável por artistas como John Lennon, The Eagles, Chris Cornell e Pharrell Williams, quer que o YouTube retire músicas de 42 de seus clientes- que representam cerca de 20 mil obras com direitos autorais - de sua plataforma, incluindo o recém-lançado serviço de setraming Music Key. As informações são do All Access Music Group.

De acordo com o site da Nasdaq, o advogado de Azoff enviou uma carta ao YouTube exigindo a documentação de todas as licenças que o serviço possa ter. "Desafiando nossas exigências, parece que o YouTube continua transmitindo vídeos contendo as músicas controladas pela GRM, e cada transmissão constitui uma violação intencional de direitos autorais”.

Um porta-voz do Google disse que o YouTube respondeu alegando ter fechado acordos com gravadoras, editores, grupos de direitos e outros para novo seu serviço de assinatura de música e vídeo, YouTube Music Key, e continuaria a trabalhar em tais ofertas".

Ainda segundo a Nasdaq, Azoff “começou o grupo de direitos (GRM) em grande parte por causa da frustração com o YouTube, que, de acordo com ele, está envolvido na maior parte da ‘exploração’ da música, oferecendo apenas uma pequena parcela da receita da indústria.”

Na última quarta-feira (19), Azoff utilizou sua conta no Twitter para comentar sua decepção com o YouTube, que, segundo ele,  “não deveria executar suas músicas ou negociar com ele sobre taxas de royalties”. Veja abaixo:

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