Empresa inventa papel luminoso que pode até ser dobrado
O inovador Lightpaper parece papel, mas se ilumina quando energizado. Pode ser dobrado, impresso e colado em qualquer superfície
Maurício Grego
Publicado em 27 de dezembro de 2014 às 15h53.
São Paulo -- O que você faria com uma folha de papel que pode funcionar como luminária, emitindo luz branca e intensa? A empresa americana Rohinni está tentando descobrir.
Seus engenheiros criaram o Lightpaper, um material inovador que parece papel, mas se ilumina quando energizado. Para fabricá-lo, a empresa misturou LEDs microscópicos com uma tinta branca especial. São LEDs tão pequenos como um glóbulo vermelho em nosso sangue.
A tinta é aplicada a uma superfície condutora de eletricidade. Depois, essa lâmina é recoberta por duas outras camadas, uma em cada face. Basta, então, ligar alguma fonte de eletricidade às duas superfícies. A corrente elétrica que flui entre elas faz com que os LEDs se acendam.
O Lightpaper não serve para telas de dispositivos digitais, já que ele não pode exibir imagens. Além disso, por enquanto os engenheiros ainda não conseguiram fazer com que os LEDs fiquem perfeitamente uniformes. Isso faz com que haja irregularidades na luz emitida.
Mesmo assim, essa tecnologia pode ter aplicações em sinalização e iluminação. Poderá ser usada em logotipos impressos em aparelhos eletrônicos e automóveis, por exemplo.
Placas de trânsito seriam muito mais visíveis à noite se fossem feitas de Lightpaper. Ciclistas poderiam pedalar com mais segurança no escuro se usarem roupas com faixas desse material.
A empresa disse ao site FastCompany que vem negociando o uso prático do Lightpaper com outras companhias. É possível que as primeiras aplicações comerciais apareçam já na metade de 2015.
São Paulo -- O que você faria com uma folha de papel que pode funcionar como luminária, emitindo luz branca e intensa? A empresa americana Rohinni está tentando descobrir.
Seus engenheiros criaram o Lightpaper, um material inovador que parece papel, mas se ilumina quando energizado. Para fabricá-lo, a empresa misturou LEDs microscópicos com uma tinta branca especial. São LEDs tão pequenos como um glóbulo vermelho em nosso sangue.
A tinta é aplicada a uma superfície condutora de eletricidade. Depois, essa lâmina é recoberta por duas outras camadas, uma em cada face. Basta, então, ligar alguma fonte de eletricidade às duas superfícies. A corrente elétrica que flui entre elas faz com que os LEDs se acendam.
O Lightpaper não serve para telas de dispositivos digitais, já que ele não pode exibir imagens. Além disso, por enquanto os engenheiros ainda não conseguiram fazer com que os LEDs fiquem perfeitamente uniformes. Isso faz com que haja irregularidades na luz emitida.
Mesmo assim, essa tecnologia pode ter aplicações em sinalização e iluminação. Poderá ser usada em logotipos impressos em aparelhos eletrônicos e automóveis, por exemplo.
Placas de trânsito seriam muito mais visíveis à noite se fossem feitas de Lightpaper. Ciclistas poderiam pedalar com mais segurança no escuro se usarem roupas com faixas desse material.
A empresa disse ao site FastCompany que vem negociando o uso prático do Lightpaper com outras companhias. É possível que as primeiras aplicações comerciais apareçam já na metade de 2015.