Empresa cria app GPS para ambientes fechados
Responsáveis da companhia desenvolveram técnicas precisas de reconhecimento de posição, que funcionam mesmo sem conexão com internet
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2013 às 09h27.
São Paulo - Usar um navegador GPS em lugares fechados – shoppings, por exemplo – sempre foi um problema, já que o sinal dos satélites não alcança o interior de prédios. Mas a empresa francesa Movea parece ter desenvolvido um modo eficiente para tornar isso possível – e já até o colocou em ação em um aparelho com Android.
Segundo o site VentureBeat, os responsáveis da companhia desenvolveram técnicas precisas de reconhecimento de posição, que funcionam mesmo sem conexão com internet. O sistema depende, na verdade, de uma combinação de sinais de acelerômetro, magnetômetro, giroscópio, barômetro, Wi-Fi e GPS, e compara a posição do usuário em um mapa já registrado.
O funcionamento do aplicativo móvel da Movea, batizado de Penny, é no mínimo curioso graças a isso. A primeira coisa que ele pergunta é a altura da pessoa, para, assim, estimar o tamanho dos passos dela. Quando começa a se mover, o acelerômetro do celular registra as passadas e o magnetômetro, que faz o papel de bússola, descobre para que lado o usuário está virado. E se por acaso a pessoa pega um elevador, o barômetro detecta a mudança de pressão e muda o andar na tela. Pode parecer confuso, mas dá para ver como o sistema funciona no vídeo de demonstração.
https://youtube.com/watch?v=uVqegW6i0-E%3Ffeature%3Dplayer_embedded
A demonstração foi feita em duas estações de metrô, uma na França e outra na Coreia do Sul, e os testadores utilizavam um Samsung Galaxy Nexus. O caminho que ambas fizeram passava por escadas rolantes, elevadores e mudanças de rota, e, aparentemente, o aplicativo funcionou bem. E ele pode ser bem útil não só em estações de trem e metrô, como também em shoppings, galerias e aeroportos, por exemplo.
Mesmo bem preciso, a dependência de sensores pode tornar o aplicativo compatível com uma gama reduzida de aparelhos. Sensores de pressão, por exemplo, são mais comuns em smartphones topo de linha.
Além disso, o sistema de localização depende das plantas dos prédios para garantir a exatidão. Assim, o grande desafio da Movea vai ser conseguir cadastrar todas as construções que quiser. Empresas até podem colaborar enviado dados, mas depender delas tem seus problemas.
O aplicativo Penny e a tecnologia da Movea ainda estão em fase de testes e não têm previsão de lançamento. Mas é de se esperar que ao menos o sistema chegue logo ao mercado – seja na forma de um novo app ou, quem sabe, dentro de algum já existente.
São Paulo - Usar um navegador GPS em lugares fechados – shoppings, por exemplo – sempre foi um problema, já que o sinal dos satélites não alcança o interior de prédios. Mas a empresa francesa Movea parece ter desenvolvido um modo eficiente para tornar isso possível – e já até o colocou em ação em um aparelho com Android.
Segundo o site VentureBeat, os responsáveis da companhia desenvolveram técnicas precisas de reconhecimento de posição, que funcionam mesmo sem conexão com internet. O sistema depende, na verdade, de uma combinação de sinais de acelerômetro, magnetômetro, giroscópio, barômetro, Wi-Fi e GPS, e compara a posição do usuário em um mapa já registrado.
O funcionamento do aplicativo móvel da Movea, batizado de Penny, é no mínimo curioso graças a isso. A primeira coisa que ele pergunta é a altura da pessoa, para, assim, estimar o tamanho dos passos dela. Quando começa a se mover, o acelerômetro do celular registra as passadas e o magnetômetro, que faz o papel de bússola, descobre para que lado o usuário está virado. E se por acaso a pessoa pega um elevador, o barômetro detecta a mudança de pressão e muda o andar na tela. Pode parecer confuso, mas dá para ver como o sistema funciona no vídeo de demonstração.
https://youtube.com/watch?v=uVqegW6i0-E%3Ffeature%3Dplayer_embedded
A demonstração foi feita em duas estações de metrô, uma na França e outra na Coreia do Sul, e os testadores utilizavam um Samsung Galaxy Nexus. O caminho que ambas fizeram passava por escadas rolantes, elevadores e mudanças de rota, e, aparentemente, o aplicativo funcionou bem. E ele pode ser bem útil não só em estações de trem e metrô, como também em shoppings, galerias e aeroportos, por exemplo.
Mesmo bem preciso, a dependência de sensores pode tornar o aplicativo compatível com uma gama reduzida de aparelhos. Sensores de pressão, por exemplo, são mais comuns em smartphones topo de linha.
Além disso, o sistema de localização depende das plantas dos prédios para garantir a exatidão. Assim, o grande desafio da Movea vai ser conseguir cadastrar todas as construções que quiser. Empresas até podem colaborar enviado dados, mas depender delas tem seus problemas.
O aplicativo Penny e a tecnologia da Movea ainda estão em fase de testes e não têm previsão de lançamento. Mas é de se esperar que ao menos o sistema chegue logo ao mercado – seja na forma de um novo app ou, quem sabe, dentro de algum já existente.