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Empresa brasileira cria 1° criptoativo para investimentos em startups

O token estará conectado a investimentos em empresas que participam do reality show “Batalha de Startups”, da emissora de TV Record News

Geraldo Marques: idealizador do projeto do criptoativo Elo21 para investimentos em startups (Conectelo/Divulgação)

Lucas Agrela

Publicado em 4 de agosto de 2021 às 18h02.

Última atualização em 4 de agosto de 2021 às 19h02.

Você já conhece o bitcoin , mas e se o conceito de criptoativo fosse aplicado ao investimento em startups ? Essa é a proposta da Conectelo com a criação do token de governança descentralizada chamado DEFI Elo21. Com investimento inicial de 3,5 milhões de reais, a Conectelo estima que 1,5 bilhão de reais serão investidos em startups até 2025 por meio de sua tecnologia. A solução, que parece complexa, tem uma meta simples: democratizar os investimentos de capital de risco em startups.

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“A ideia de tokenizar os investimentos era solucionar a dor de os capitais não chegarem às startups por causa de burocracias ou outras dificuldades. Pessoas comuns, por exemplo, querem investir em startups e muitas vezes não conseguem. A tokenização em blockchain, como nas criptomoedas, permite isso. As diretrizes dos fundos podem impedir o recebimento de aportes pelas startups. Nossa empresa usa nossa inteligência de aceleradora para viabilizar esses investimentos”, afirma Geraldo Marques, CEO da Conectelo e idealizador do Token Elo21. Marques foi cofundador da Wibx, primeiro token de varejo digital brasileiro, hoje listada na corretora de criptoativos Mercado Bitcoin.

O plano da empresa é conectar os investimentos de capital de risco codificados com as startups que participam do reality show de empreendedorism o Batalha das Startups, programa da emissora de TV Record News, criado por Reginaldo Pereira e que também deu origem à aceleradora digital InovaHub, por meio da companhia chamada Inova360. No total, as startups participantes são avaliadas em 260 milhões de reais.

“A novidade tem potencial de fomentar de forma diferenciada os investimentos de risco no ecossistema brasileiro de startups. O que traz a viabilidade desse tipo de atividade, é o Marco Legal das Startups, que, somado à disrupção da tokenização de ativos via tecnologia blockchain, trará um fomento único e pioneiro para o ambiente de investimento de riscos em startups brasileiras”, afirma Janguiê Diniz,presidente do conselho do Grupo Inova S.A. e também fundador e presidente do conselho de administração na Grupo Ser Educacional.

Grupo Inova S.A.: Geraldo Marques ( esq. ), Edson Monteiro, Janguiê Diniz, Reginaldo Pereira e Jorge Iazigi (Grupo Inova SA/Divulgação)

A base da tecnologia do criptoativo Elo21 é a mesma usada em criptomoedas como bitcoin e Etherium, o blockchain, que funciona como um livro-razão virtual imutável e com elos que se conectam em corrente para garantir a autenticidade das transações.

“A segurança é a principal marca da tecnologia blockchain porque lá ficam armazenadas de maneira pública e imutável todos os registros feitos. Então sempre será possível a qualquer pessoa rastrear o que qualquer pessoa ou empresa fez. É como uma gigantesca biblioteca pública onde todas as páginas estarão eternamente preservadas, inclusive para verificação por autoridades públicas”, diz Alexander Andrade Leite, advogado do escritório Ayres Britto Consultoria Jurídica e Advocacia.

O token será inicialmente apenas para investidores qualificados. Depois, ele será ampliado para permitir que o público geral também possa ser investidor de startups por meio do criptoativo. O tíquete mínimo será 1.000 reais em setembro, segundo expectativa da Conectelo.

Do valor das captações feitas pela Conectelo com as vendas do Elo21, 80% serão destinados ao apoio e coinvestimentos nas startups. O primeiro ano será um ano de descobertas e aprendizado para todos, pois o projeto é inovador, pioneiro e o primeiro onde existe um lastro real por trás do criptoativo. O que é mais motivador é o fato de que esta sendo aberto as portas para o empreendedorismo da nova economia, e as bases para o sucesso do negócio está posta, pois o Grupo Inova do qual sou investidor, já tem um dos melhores funis de startups que é o reality show batalha das startups e a aceleradora InovaHub.

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