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Elon Musk quer construir túnel para novo acelerador de partículas

Musk diz que sua empresa poderia poupar bilhões de dólares na perfuração

. (Joe Skipper/Reuters)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 24 de janeiro de 2019 às 08h01.

Última atualização em 24 de janeiro de 2019 às 11h00.

São Paulo -- Elon Musk, bilionário e cofundador de empresas como SpaceX, Tesla e Paypal, se ofereceu para construir o túnel necessário para a criação do novo acelerador de partículas do CERN (Organização Europeia de Pesquisas Nucleares), anunciado na semana passada. Com uma mensagem no Twitter, Musk afirmou que chegou a falar com o diretor da organização para a criação do túnel de 102 km necessário para o equipamento.

Em sua visão, sua empresa mais recente, chamada Boring Company -- que cava túneis para o sistema de transporte futurístico que levar carros a até 240 kmh --, poderia economizar bilhões de euros, caso fosse escolhida como parceira nesse projeto. O CERN respondeu a mensagem de Musk se dizendo aberto novas tecnologias que viabilizem o trabalho de perfuração do túnel.

A nova estrutura planejada pelo CERN deve custar cerca de 9 bilhões de euros. 5,7 bilhões seriam referentes perfuração do túnel, que será nos arredores de Genebra. O projeto ainda requer mais 15 bilhões de euros para um supercondutor de prótons, necessário para o acelerador de partículas.

Iniciado em 2014, o projeto concorre com outro da China, feito para concorrer e cinco vezes mais poderoso do que o existente na Europa. O novo Future Circular Collider do CERN, como é chamado, será quatro vezes maior que o de hoje (que está parado, por dois anos, para melhorias).

O argumento para a criação de ferramentas tão caras é de que ainda existem partículas subatômicas que podem ser descobertas. Elas ajudariam no entendimento do universo, especialmente em detalhes parcialmente desconhecidos como o funcionamento da gravidade e a rotação das galáxias.

 

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