Editora Record terá 400 e-books até o fim do ano
A Record começou a vender e-books em abril e conta hoje com 50 títulos
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2011 às 04h26.
São Paulo - As grandes editoras brasileiras de livros estão finalmente se movimentando para digitalizar seus acervos e entrar no mercado de e-books. A Record começou a vender e-books em abril e conta hoje com 50 títulos. A empresa, que tem mais de 6 mil títulos físicos em catálogo, pretende chegar ao final do ano com 400 livros digitais disponíveis para comercialização. A previsão foi passada pelo coordenador editorial da Record, Sergio França, durante o painel "O mercado editorial na era da mobilidade", realizado nesta quinta-feira, 19, no Tela Viva Móvel, em São Paulo.
A tarefa, contudo, não é simples. A grande maioria dos contratos com autores não prevê a distribuição digital. Portanto, a empresa precisa renegociar caso a caso com os escritores. Sua proposta é oferecer 25% de participação a eles, a título de direitos autorais. Considerando que no livro físico esse percentual é de 10% mas que no digital o preço do livro será cerca de 30% mais barato, no fim das contas os autores receberão com vendas digitais mais ou menos o mesmo valor que ganham hoje nas vendas físicas, calcula França.
Para os lançamentos atuais, a Record já inclui a distribuição digital no contrato. "Estamos tentando fazer alguns lançamentos de maneira quase simultânea no mundo digital, com diferença de 15 dias", disse o executivo.
A distribuição de e-books da Record está a cargo da DLD (Distribuidora de Livros Digitais), empresa criada em parceria com outras editoras, como Planeta, Objetiva, Sextante e Rocco.
Empréstimo
Outra distribuidora digital presente no mercado brasileiro é a Xeriph, criada por Carlos Eduardo Ernanny, fundador da Gato Sabido, uma das primeiras lojas de e-books no Brasil. Presente no mesmo painel, o executivo revelou que a plataforma da Xeriph incluirá em breve a possibilidade de empréstimo de livros digitais. Tal como já é feito em algumas lojas estrangeiras, o consumidor poderá emprestar o arquivo digital do livro para amigos. Enquanto durar o empréstimo, o dono não conseguirá acessar o e-book em seus dispositivos. "Será possível criar bibliotecas de e-books", prevê Ernanny.
São Paulo - As grandes editoras brasileiras de livros estão finalmente se movimentando para digitalizar seus acervos e entrar no mercado de e-books. A Record começou a vender e-books em abril e conta hoje com 50 títulos. A empresa, que tem mais de 6 mil títulos físicos em catálogo, pretende chegar ao final do ano com 400 livros digitais disponíveis para comercialização. A previsão foi passada pelo coordenador editorial da Record, Sergio França, durante o painel "O mercado editorial na era da mobilidade", realizado nesta quinta-feira, 19, no Tela Viva Móvel, em São Paulo.
A tarefa, contudo, não é simples. A grande maioria dos contratos com autores não prevê a distribuição digital. Portanto, a empresa precisa renegociar caso a caso com os escritores. Sua proposta é oferecer 25% de participação a eles, a título de direitos autorais. Considerando que no livro físico esse percentual é de 10% mas que no digital o preço do livro será cerca de 30% mais barato, no fim das contas os autores receberão com vendas digitais mais ou menos o mesmo valor que ganham hoje nas vendas físicas, calcula França.
Para os lançamentos atuais, a Record já inclui a distribuição digital no contrato. "Estamos tentando fazer alguns lançamentos de maneira quase simultânea no mundo digital, com diferença de 15 dias", disse o executivo.
A distribuição de e-books da Record está a cargo da DLD (Distribuidora de Livros Digitais), empresa criada em parceria com outras editoras, como Planeta, Objetiva, Sextante e Rocco.
Empréstimo
Outra distribuidora digital presente no mercado brasileiro é a Xeriph, criada por Carlos Eduardo Ernanny, fundador da Gato Sabido, uma das primeiras lojas de e-books no Brasil. Presente no mesmo painel, o executivo revelou que a plataforma da Xeriph incluirá em breve a possibilidade de empréstimo de livros digitais. Tal como já é feito em algumas lojas estrangeiras, o consumidor poderá emprestar o arquivo digital do livro para amigos. Enquanto durar o empréstimo, o dono não conseguirá acessar o e-book em seus dispositivos. "Será possível criar bibliotecas de e-books", prevê Ernanny.