O produtor-executivo da Electronic Arts, Rod Humble, apresenta a nova versão de uma das séries mais famosas da empresa, The Sims (.)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2010 às 12h29.
Frankfurt - A revolução móvel está forçando mudanças nos videogames tradicionais, afirmou o vice-presidente de operações da Electronic Arts, enquanto os jogos para celulares e sites de redes sociais se tornaram um dos focos mais importantes do setor.
"Os dias em que as pessoas basicamente colocavam um CD no console chegaram ao fim. O setor está mudando, e creio que o CD pode ser um dos pontos de partida," disse John Schappert, em entrevista à Reuters antes da Gamescon, maior feira de videogames da Europa. "Posso dizer que veremos forte crescimento nos jogos digitais, pelo futuro previsível," acrescentou.
A EA reportou no começo do mês resultados superiores aos esperados e confirmou suas projeções para 2011, pela alta nas vendas do "FIFA" e por efeitos positivos de medidas de corte de custos adotadas anteriormente. A empresa também anunciou alta de 52 por cento na receita de suas operações digitais no primeiro trimestre.
A empresa projeta receitas de 750 milhões de dólares em 2011 para esse segmento --que inclui conteúdo de jogos digitais para download em celulares, consoles e sites de redes sociais--, o que representaria 50 por cento de crescimento em relação ao ano fiscal anterior.
O montante pode responder por apenas uma pequena proporção da receita de entre 3,65 bilhões e 3,9 bilhões de dólares prevista pela companhia, mas, dado o ritmo de crescimento dos jogos digitais e o desempenho do setor como um todo, a EA diz estar bastante otimista com esse segmento específico.
De acordo com a empresa de pesquisa iSuppli, o volume de vendas de celulares que podem ser usados para jogos deve crescer em um terço, para 1,53 bilhão de unidades em 2013, enquanto o volume de consoles de videogame vendidos deve cair em 7,5 por cento, para 48,2 milhões de unidades.
A EA enfrenta rivais como Take-Two Interactive, Ubisoft e Activision no segmento de jogos, um mercado que movimenta 60 bilhões de dólares ao ano.
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