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E-commerce brasileiro cresceu 30% em 2009

Comércio online brasileiro faturou 10,6 bilhões de reais no ano passado

Comercio eletrônico brasileiro excedeu expectativas em 2009: com a entrada da classe mais baixa, setor faturou 10,6 bilhões ao longo do ano (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - O comércio online brasileiro faturou 10,6 bilhões de reais em 2009, obtendo um crescimento nominal de 30% em relação ao ano passado, segundo os dados apresentados hoje na 21ª edição da pesquisa WebShoppers, da consultoria e-bit.

A progressão foi acima do esperado, de acordo com os analistas do setor, que esperavam um salto de 20 a 25% (algo em torno de 10 bilhões de reais) devido aos temores ocasionados pela crise econômica, no começo de 2009.

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As pessoas que fizeram compras por lojas online também tiveram um crescimento maior que as previsões iniciais, atingindo a expressiva marca de 17,6 milhões de consumidores - uma evolução de 33% em um ano - diz a pesquisa.

Para a e-bit, isso se deve, em grande parte, à inserção do público de baixa renda no mercado, motivado por promoções, fretes gratuitos e parcelamentos em mais de doze vezes sem juros.

A entrada de lojas mais populares no mundo online em 2009, a exemplo da Casas Bahia, movimentou e muito o setor, trazendo uma nova modalidade de comércio, mais adaptada à realidade nacional.

"Empresas que tem marca no varejo, como casas Bahia, tem vantagem de trazer novas pessoas para o canal", diz Pedro Guasti, diretor-geral da evbit. "Elas têm um 'alavancador' maior, que é a possibilidade de atrair mais consumidores para a internet com campanhas na TV e outras táticas".

Outro fator que contribuiu para o bom retrospecto do comércio online foi o aumento de confiança dos consumidores em relação aos serviços oferecidos pelas lojas virtuais. De acordo com a e-bit, o índice de satisfação ficou acima dos 85% desde o começo do ano, o que significa um melhor aproveitamento que o mercado americano.

A confiança dos consumidores chegou a ser mais expressiva em agosto, com a marca de mais de 87% de satisfação, entretanto, a greve dos correios, a aceleração do número dos pedidos e o conseqüente descumprimento de prazos no fim do ano fizeram com que houvesse uma ligeira queda nos números totais.

Para chegar a essas estatísticas, a consultoria coletou mensalmente 150 mil questionários em lojas virtuais, totalizando, ao longo do ano, 8 milhões de pesquisas individuais.

A pesquisa não inclui o comércio de passagens aéreas, de carros e de leiloes virtuais

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