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Drones são usados para fiscalizar vestibular chinês

Província chinesa adotou o uso de drones capazes de detectar comunicações entre alunos que estejam usando aparelhos de transmissão durante o vestibular

O ministério chinês da Educação busca combater os aparelhos de comunicação sem fio e as redes criminosas que oferecem pessoas para substituir os candidatos reais (AFP/ Nicolas Maeterlinck)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 12h41.

Pequim - Uma província chinesa decidiu utilizar drones para dissuadir os estudantes de colar na temida prova de acesso à universidade, que era feita nesta segunda-feira por mais de 9 milhões de jovens chineses.

O "gaokao", que dura dois dias e foi classificado de "maior exame do mundo", provoca todos os anos uma grande comoção na sociedade chinesa pela dificuldade e feroz concorrência que existe nesta prova.

Um total de 9,42 milhões de candidatos passarão pelo teste, em meio ao estresse e à enorme pressão dos pais, e cercados por milhares de policiais e vigias.

O ministério chinês da Educação prometeu concentrar seus esforços em combater os aparelhos de comunicação sem fio e as redes criminosas que oferecem pessoas para substituir os candidatos reais.

Dois centros de teste da cidade de Luoyang colocaram em funcionamento um drone capaz de detectar comunicações entre candidatos que tenham conseguido introduzir aparelhos de transmissão em miniatura na sala de exame.

Conhecido por seu jornalismo investigativo, o jornal Nanfang Dushibao de Cantão gerou controvérsia ao enviar um de seus repórteres ao gaokao em Nanchang (leste) com uma identidade falsa.

O jornalista quis colocar em evidência este tipo de ação nos exames, comum pelo fato de muitos pais estarem dispostos a pagar milhares de euros para garantir que seus filhos passem no teste, segundo o jornal.

Embora algumas pessoas tenham elogiado a iniciativa, outras criticaram o método utilizado pelo repórter.

As pessoas que obtiverem os melhores resultados poderão ingressar em universidades de prestígio, como a de Tsinghua e a de Pequim, na capital, ou ainda nas de Fudan e Jiaotong de Xangai.

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Um total de 9,42 milhões de candidatos passarão pelo teste, em meio ao estresse e à enorme pressão dos pais, e cercados por milhares de policiais e vigias.

O ministério chinês da Educação prometeu concentrar seus esforços em combater os aparelhos de comunicação sem fio e as redes criminosas que oferecem pessoas para substituir os candidatos reais.

Dois centros de teste da cidade de Luoyang colocaram em funcionamento um drone capaz de detectar comunicações entre candidatos que tenham conseguido introduzir aparelhos de transmissão em miniatura na sala de exame.

Conhecido por seu jornalismo investigativo, o jornal Nanfang Dushibao de Cantão gerou controvérsia ao enviar um de seus repórteres ao gaokao em Nanchang (leste) com uma identidade falsa.

O jornalista quis colocar em evidência este tipo de ação nos exames, comum pelo fato de muitos pais estarem dispostos a pagar milhares de euros para garantir que seus filhos passem no teste, segundo o jornal.

Embora algumas pessoas tenham elogiado a iniciativa, outras criticaram o método utilizado pelo repórter.

As pessoas que obtiverem os melhores resultados poderão ingressar em universidades de prestígio, como a de Tsinghua e a de Pequim, na capital, ou ainda nas de Fudan e Jiaotong de Xangai.

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