Drones de uso civil decolam no Salão CES em Las Vegas
Ideia chama atenção para o uso generalizado da tecnologia por parte dos militares e a crescente dependência das forças de ordem
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 21h15.
Las Vegas - Não é um pássaro, não é um avião, mas poderia ser um drone (avião sem piloto) pessoal: alguns dos objetos voadores exibidos esta semana no Salão Internacional de Eletrônica de Consumo ( CES ) em Las Vegas são para brincar, tirar fotos ou filmar, entre outros usos diferentes dos militares.
A ideia de drone de uso civil chama atenção para o uso generalizado desta tecnologia aérea por parte dos militares americanos e a crescente dependência das forças de ordem para este tipo de avião.
A gigante varejista americana Amazon, por exemplo, concebeu um plano para usar drones de entrega de produtos, e a Parrot, uma empresa francesa de tecnologia, apresentou em Las Vegas seu "mini-drone" de brinquedo, que pode ser controlado com um smartphone.
"Temos aviões civis e agora temos aviões de brinquedo", disse à AFP Nicolas Halftermeyer, da companhia Parrot, ao descrever o drone da Parrot como um dispositivo projetado para adolescentes que quiserem assumir o desafio de conduzi-los de seus tablets.
Uma divisão da Parrot fabrica drones com asa fixa para cartografia e outros fins, mas estes "mini-drones", tão pequenos que cabem em uma mão, são pura e exclusivamente para brincar, explicou Halftermeyer.
"Eles têm hélices de plástico, não são perigosos. Com quatro hélices, o mesmo avião pode se equilibrar automaticamente", continuou.
Para usos mais sérios, o fabricante DJI, com sede na China, revelou sua linha de dispositivos voadores muito similares aos drones.
"Nós preferimos chamá-los de sistemas aéreos", disse à AFP Gabriel Chan, da DJI.
Desenhados para fotos aéreas, os dispositivos podem chegar a regiões de difícil acesso e produzir uma "bela cinematografia", disse Chan.
Michael Perry, também da DJI, disse que a companhia dispôs de "uma plataforma para que qualquer usuário possa criar vídeos incríveis do céu".
Ainda que até agora estes dispositivos tenham sido usados predominantemente para fotos pessoais e profissionais, Perry disse que os aparelhos da DJI também serviram para operações de busca e resgate nas Filipinas depois da passagem do tufão Haiyan.
O dispositivo é capaz de voar 25 minutos e mandar imagens, assim como sua localização para um celular inteligente, que comanda a navegação. Também está programado para voltar para casa se o usuário perder a localização.
A empresa esclarece que o dispositivo pode revolucionar a foto em locais normalmente inacessíveis, mas também auxiliar em casos de desastres.
Las Vegas - Não é um pássaro, não é um avião, mas poderia ser um drone (avião sem piloto) pessoal: alguns dos objetos voadores exibidos esta semana no Salão Internacional de Eletrônica de Consumo ( CES ) em Las Vegas são para brincar, tirar fotos ou filmar, entre outros usos diferentes dos militares.
A ideia de drone de uso civil chama atenção para o uso generalizado desta tecnologia aérea por parte dos militares americanos e a crescente dependência das forças de ordem para este tipo de avião.
A gigante varejista americana Amazon, por exemplo, concebeu um plano para usar drones de entrega de produtos, e a Parrot, uma empresa francesa de tecnologia, apresentou em Las Vegas seu "mini-drone" de brinquedo, que pode ser controlado com um smartphone.
"Temos aviões civis e agora temos aviões de brinquedo", disse à AFP Nicolas Halftermeyer, da companhia Parrot, ao descrever o drone da Parrot como um dispositivo projetado para adolescentes que quiserem assumir o desafio de conduzi-los de seus tablets.
Uma divisão da Parrot fabrica drones com asa fixa para cartografia e outros fins, mas estes "mini-drones", tão pequenos que cabem em uma mão, são pura e exclusivamente para brincar, explicou Halftermeyer.
"Eles têm hélices de plástico, não são perigosos. Com quatro hélices, o mesmo avião pode se equilibrar automaticamente", continuou.
Para usos mais sérios, o fabricante DJI, com sede na China, revelou sua linha de dispositivos voadores muito similares aos drones.
"Nós preferimos chamá-los de sistemas aéreos", disse à AFP Gabriel Chan, da DJI.
Desenhados para fotos aéreas, os dispositivos podem chegar a regiões de difícil acesso e produzir uma "bela cinematografia", disse Chan.
Michael Perry, também da DJI, disse que a companhia dispôs de "uma plataforma para que qualquer usuário possa criar vídeos incríveis do céu".
Ainda que até agora estes dispositivos tenham sido usados predominantemente para fotos pessoais e profissionais, Perry disse que os aparelhos da DJI também serviram para operações de busca e resgate nas Filipinas depois da passagem do tufão Haiyan.
O dispositivo é capaz de voar 25 minutos e mandar imagens, assim como sua localização para um celular inteligente, que comanda a navegação. Também está programado para voltar para casa se o usuário perder a localização.
A empresa esclarece que o dispositivo pode revolucionar a foto em locais normalmente inacessíveis, mas também auxiliar em casos de desastres.