Snap Pixy: vida curta para o drone que tirava fotos do app Snap (Snap/Reprodução)
O ano de 2022 acabou e junto dele algumas tecnologias e serviços também deixaram de existir.
Ainda que muitos deles funcionassem como testes, como o streaming de jogos Google Stadia, outros sobreviveram por décadas ao exemplo do iPod e o BlackBerry OS.
Ao olhar para os que se foram, mais do que uma tendência de consumo, é possível entender melhor os ciclos por quais passam as big techs, seus produtos e serviços.
Confira abaixo 7 tecnologias que foram encerradas em 2022:
Em suma, o Portal é um totem de mesa dedicado apenas a fazer videochamadas. Se quer lançado no Brasil, foi um projeto da Meta pensado para facilitar o trabalho em home office, mas que mesmo durante a pandemia não emplacou. Em 2021, a Meta lançou uma segunda versão que trouxe alguns recursos extra de foco e zoom durante as chamadas.
Mesmo assim o produto nunca encontrou apelo entre os consumidores e nem com uma loja exclusiva para produtos da Meta o dispositivo aguentou o ano 2022.
Em resumo: um drone para tirar fotos. A ideia, apresentada em abril do ano passado, não teve muito tempo de vida. Quando a Snap Inc. precisou apertar os cintos para aguentar a crise das big techs no fim do ano, foi um dos primeiros projetos a ser cortados.
Se hoje o iPhone corre é porque o iPod um dia engatinhou. Mas, depois de duas décadas, a Apple anunciou que pararia de fabricar o modelo final - o iPod Touch.
Lançado com muita empolgação, o serviço de videogame de streaming em nuvem do Google pretendia mudar o mercado de console. Mas nada foi como o planejado. O Stadia não ganhou força com os usuários e nunca lançou nenhum jogo exclusivo de sucesso.
Antes da Ring e Blink serem compradas pela Amazon e se tornarem as principais câmeras e campainhas inteligentes de porta nos EUA, a Amazon tentou lançou a Cloud Cam, que se conectava com a Alexa. Mas o negócio se complicou frente as aquisições de concorrentes e a Amazon encerrou o produto no segundo semestre de 2022.
O serviço de caronas embarcado no app de GPS controlado pelo Google deu início ao fim da operação em setembro. A justificativa é a queda brusca que a pandemia de coronavírus gerou na cultura de caronas pelo mundo. Outra contribuição importante para o fim do produto foi o home office, mais comum agora, e que diminuiu as idas até o trabalho - principal motivo de quem pegava carona no Waze Carpool.
Em 4 de janeiro, a BlackBerry deu fim ao sistema operacional que alimenta seus dispositivos legados - depois do iPhone, os smartphones mais icônicos da história. Os dispositivos BlackBerry com Android continuam a funcionar, mas não ameniza o episódio que marca o fim de uma era.