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Depois de restringir WhatsApp, HSBC proíbe funcionários de usar qualquer app de mensagem

Medida se alinha às regulamentações do setor financeiro dos EUA e é reflexo de investigações sobre comunicações não autorizadas

Logo do HSBC em Nova York
07/08/2019 REUTERS/Brendan McDermid (Brendan McDermid/Reuters)

Logo do HSBC em Nova York 07/08/2019 REUTERS/Brendan McDermid (Brendan McDermid/Reuters)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 17 de outubro de 2023 às 15h54.

Última atualização em 17 de outubro de 2023 às 16h10.

Em uma decisão recente, o HSBC optou por restringir o envio de mensagens de texto em dispositivos corporativos, uma medida que surge na sequência de investigações regulatórias sobre comunicações não autorizadas em empresas financeiras.

Em um último ato para se precaver, a instituição está a caminho de desativar a capacidade de envio de SMS nos aparelhos empresariais.

No passado, o HSBC já havia tomado medidas semelhantes, restringindo o uso do aplicativo WhatsApp em dispositivos de trabalho.

Por outro lado, um número limitado de colaboradores terá permissão para enviar mensagens de texto em dispositivos específicos onde a comunicação é arquivada.

Nos Estados Unidos, órgãos reguladores do setor financeiro estão de olho nos dispositivos e sistemas usados por operadores e executivos de bancos de investimento. O intuito é monitorar e controlar as trocas de informações, evitando práticas inadequadas no mercado financeiro. Tais medidas ocorrem após episódios de manipulação de mercado envolvendo gigantes de Wall Street.

Mensagens de risco

Vale lembrar que, mais ainda neste ano, o HSBC fechou um acordo com os reguladores norte-americanos, desembolsando milhões de dólares em multas por não supervisionar adequadamente as comunicações dos funcionários em plataformas não sancionadas, incluindo o WhatsApp.

Apenas para exemplificar, o banco destinou US$ 30 milhões à Commodity Futures Trading Commission e mais US$ 15 milhões à SEC.

No panorama geral, diversas instituições financeiras, como Bank of America, Wells Fargo, Barclays e Citigroup, já tiveram que desembolsar um montante superior a US$ 2,5 bilhões em multas à autoridade reguladora americana por não cumprir com as diretrizes de manutenção de registros.

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