Deficiências dos aeroportos prejudicam serviços via celular no Brasil
Um estudo aponta que a falta de infra-estrutura adequada nos aeroportos brasileiros dificulta a implantação de serviços via celular para os viajantes
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2011 às 10h02.
São Paulo — A Amadeus, empresa fornecedora de sistemas de TI para o setor aéreo, encomendou recentemente uma pesquisa mundial para medir o interesse do público pela adoção de certas facilidades relacionadas às suas viagens na tela de dispositivos móveis (celulares, smartphones e tablets). Cerca de 3 mil pessoas ao redor do mundo foram apresentadas a uma lista de serviços móveis e deviam responder se os utilizariam ou não.
A pesquisa apontou que, dependendo do serviço em questão, entre 30% e 40% teriam interesse. Os resultados foram os seguintes: 39,9% gostariam de receber no celular informações sobre o status do voo; 36,7%, gostariam de poder rastrear sua bagagem através do celular; 36,3%, acessar a Internet dentro do avião na tela de seu dispositivo móvel; 35,7%, receber direções dentro do aeroporto, como portão de embarque; 31,7%, realizar o check in via celular.
Brasil
No Brasil, a oferta de serviços relacionados a viagens na tela de dispositivos móveis ainda é incipiente. "Existe uma adoção tímida. Acreditamos que os maiores obstáculos para implementação dessas facilidades no Brasil estão relacionados a questões de infraestrutura dos aeroportos", avalia Andrea Rufino, gerente de marketing da Amadeus para América Latina.
Andrea explica que todos os sistemas precisam estar integrados, do check in ao embarque e desembarque dos passageiros. Dessa forma, não adianta uma companhia aérea lançar, por exemplo, um serviço de check in via celular com uso de QR code no lugar da impressão do bilhete se o aeroporto não tiver máquinas para a leitura desse código na entrada da sala de embarque.
Segundo ela, os sistemas da Amadeus estão prontos para a integração com dispositivos móveis. No Brasil há uma experiência de check in pelo celular da TAM nos aeroportos de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. E, recentemente, houve o anúncio da oferta de rede celular dentro de alguns voos da companhia brasileira, permitindo a realização de chamadas.
Outros países
No exterior os cases mais conhecidos aconteceram na França e na Austrália. A Amadeus, em parceria com a Air France, adotou um sistema de check in com NFC (Near Field Communications) no aeroporto de Nice, batizado de "Pass and Fly".
Na Austrália, a companhia aérea Qantas realizou um teste parecido, mas o chip de NFC estava embutido no cartão de fidelidade dos passageiros. "Nesses países, a infraestrutura aeroportuária está mais desenvolvida e os aeroportos são privados, ou seja, recebem mais investimentos, o que permite a ampliação e adoção de novas tecnologias", comenta Andrea.
São Paulo — A Amadeus, empresa fornecedora de sistemas de TI para o setor aéreo, encomendou recentemente uma pesquisa mundial para medir o interesse do público pela adoção de certas facilidades relacionadas às suas viagens na tela de dispositivos móveis (celulares, smartphones e tablets). Cerca de 3 mil pessoas ao redor do mundo foram apresentadas a uma lista de serviços móveis e deviam responder se os utilizariam ou não.
A pesquisa apontou que, dependendo do serviço em questão, entre 30% e 40% teriam interesse. Os resultados foram os seguintes: 39,9% gostariam de receber no celular informações sobre o status do voo; 36,7%, gostariam de poder rastrear sua bagagem através do celular; 36,3%, acessar a Internet dentro do avião na tela de seu dispositivo móvel; 35,7%, receber direções dentro do aeroporto, como portão de embarque; 31,7%, realizar o check in via celular.
Brasil
No Brasil, a oferta de serviços relacionados a viagens na tela de dispositivos móveis ainda é incipiente. "Existe uma adoção tímida. Acreditamos que os maiores obstáculos para implementação dessas facilidades no Brasil estão relacionados a questões de infraestrutura dos aeroportos", avalia Andrea Rufino, gerente de marketing da Amadeus para América Latina.
Andrea explica que todos os sistemas precisam estar integrados, do check in ao embarque e desembarque dos passageiros. Dessa forma, não adianta uma companhia aérea lançar, por exemplo, um serviço de check in via celular com uso de QR code no lugar da impressão do bilhete se o aeroporto não tiver máquinas para a leitura desse código na entrada da sala de embarque.
Segundo ela, os sistemas da Amadeus estão prontos para a integração com dispositivos móveis. No Brasil há uma experiência de check in pelo celular da TAM nos aeroportos de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. E, recentemente, houve o anúncio da oferta de rede celular dentro de alguns voos da companhia brasileira, permitindo a realização de chamadas.
Outros países
No exterior os cases mais conhecidos aconteceram na França e na Austrália. A Amadeus, em parceria com a Air France, adotou um sistema de check in com NFC (Near Field Communications) no aeroporto de Nice, batizado de "Pass and Fly".
Na Austrália, a companhia aérea Qantas realizou um teste parecido, mas o chip de NFC estava embutido no cartão de fidelidade dos passageiros. "Nesses países, a infraestrutura aeroportuária está mais desenvolvida e os aeroportos são privados, ou seja, recebem mais investimentos, o que permite a ampliação e adoção de novas tecnologias", comenta Andrea.