Touch Id (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2013 às 11h12.
O novo smartphone topo de linha da Apple usa a tecnologia de impressão digital para substituir outros métodos de login. A técnica levantou preocupações sobre uma possível escalada de assaltos violentos, nos quais os criminosos poderiam cortar o dedo da vítima para ter acesso ao iPhone. No entanto, especialistas em segurança biométrica dizem que dedos cortados não funcionam no novo aparelho.
Na última semana, a Apple revelou que o sistema Touch ID do iPhone 5S usa sensores de radiofrequência para escanear e ler as camadas sub-epidérmicas da pele.
De acordo com especialistas, o sistema só funciona com dedos vivos, ou seja, ligados aos mãos dos donos dos smartphones.
Esta tecnologia é construída de uma maneira que a imagem da digital precisa ser tirada de um dedo vivo, afirmou Sebastien Taveau, CTO da Validity Sensors, para o site Mashable.
Ninguém na biometria quer falar sobre dedos cortados e pessoas mortas, mas no fim do dia nós ainda somos convidados a esclarecer os medos do consumidor e dar a certeza que eles entenderam que um dedo amputado não funciona, disse Taveau.
Ainda é possível que um criminoso force a vítima a desbloquear o iPhone e autorize uma nova digital. Embora, acredita-se que isso não irá ocorrer, uma vez que é um processo demorado e que chamaria muita atenção.
Taveau também comentou as alegações de que a Apple deixou de inovar. Ele apontou para o scanner de impressão digital e disse que esse é um exemplo clássico em que a Apple pega uma tecnologia existente e faz dela um sucesso de público.
"A Apple pegou uma tecnologia está por aí faz muito tempo, mas a grande diferença é que eles fizeram dela algo legal", disse Taveau. "Tem sido usada em laptops, mas além de bloquear e desbloquear o seu computador portátil não havia muita utilidade.
"Agora, a Apple está construindo uma experiência, eles estão educando o mercado, algo que é muito importante. Espere e você verá o universo Android embarcando essa tecnologia nos seus dispositivos nos próximos meses".
(Conteúdo da T3 Magazine)