Conheça a clínica para jovens chineses viciados em internet
A China espalhou cerca de 250 clínicas de recuperação para jovens viciados em internet, elas, no entanto, mais parecem campos militares. Conheça uma em fotos
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Victor Caputo
Publicado em 2 de julho de 2014 às 09h26.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h08.
São Paulo - As fotos a seguir dão a impressão de um campo de treinamento militar, se não fosse pelos rostos jovens que estão neles. Ele é um campo de recuperação para jovens chineses viciados em internet. Estima-se que são 250 espalhados por todo o território chinês. Eles recebem adolescentes chineses que cada mais vez se enfurnam em um mundo virtual.
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2 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
A jovem, no centro da foto, será internada em um dos campos, o Centro de Educação Qide, em Pequim, a pedido dos pais. Ela é levada por uma professora e um instrutor, que é também um ex-militar.
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3 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
A jovem recém chegada à instituição conversa com algumas meninas que já estavam lá. Todos os estudantes do Centro de Educação Qide usam trajes camuflados militares.
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4 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Uma professora, do lado de dentro da sala, conversa com um dos instrutores (que é um ex-militar) pela janela de uma porta. O clima do centro de recuperação é parecido com o de uma prisão.
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5 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
O clima militar toma conta da instituição. Até mesmo os estudantes, como o rapaz da foto, usam trajes camuflados, como os militares. A estrutura atrás do jovem da foto é um dos dormitórios do Centro de Educação Qide.
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6 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Imagem do interior de um dos dormitórios. Os rapazes seguem a disciplina militar e arrumam as camas de um dos quartos do Centro de Educação Qide.
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7 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Os dormitórios são dividos entre masculino e feminino. Na foto, um instrutor, ex-militar, fala com um grupo de meninas dentro do seu dormitório.
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8 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Os jovens internados por vício em internet têm uma rotina. Na foto, alguns deles ajudam a limpar o banheiro do Centro de Educação Qide, em Pequim.
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9 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Exercícios físicos também fazem parte da rotina. Na imagem, um recém-chegado faz abdominais enquanto um grupo de estudantes "veteranos" fica parado ao fundo.
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10 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
As jovens não se desfazem de alguns apetrechos de decoração. Na foto é possível ver que mesmo em meio à rotina e os trajes militares, as meninas usam luvas decoradas em suas mãos.
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11 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
A maior parte dos jovens que estão nos centros de reabilitação para viciados em internet foram enviados pelos próprios pais. Na foto, um instrutor, ex-miliar, ensina a marcha aos jovens internados.
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12 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Acostumados a ficar em frente a telas por boa parte do dia, nas clínicas de reabilitação a rotina é substituída por exercícios. Na foto, o instrutor coordena uma rodada de flexões de braço para os jovens internados.
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13 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Os exercícios físicos também são dados aos jovens como forma de punição. Caso um deles não siga as regras, o grupo como todo é penalisado. Na foto, uma menina sofre ao fazer flexões de braço.
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14 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Todos os exercícios e obrigações são executados em grupos. Na foto, os jovens dão risada enquanto executam uma série de agachamentos em grupo.
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15 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Jovem viciado em internet tem o cérebro escaneado no Centro de Tratamento para Vício em Internet de Daxing, em Pequim. Psicólogos apontam a pressão por competição da sociedade chinesa como motivo para que os jovens recorram ao mundo virtual.
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16 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Parte das obrigações dos jovens internados é para manter o Centro de Educação Qide funcionando. Eles ajudam até mesmo no processo de preparação das refeições do local.
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17 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Depois de preparar a refeição, os jovens internados no centro de recuperação para viciados em internet comem todos juntos.
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18 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Parte da rotina envolve conversas com psicólogos. Na foto, um rapaz chamado Wang conversa com um dos psicólogos da equipe do Centro de Educação Qide.
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19 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
No Centro de Tratamento para Vício em Internet de Daxing, em Pequim, os jovens tomam medicações para o combate ao vício em internet. A China foi o primeiro país do mundo a colocar o vício em internet como uma questão clínica.
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20 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
O tratamento no Centro de Educação de Qide leva seis meses. Na foto, um jovem se despede de seu companheiro depois de seis meses de internação no centro.
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21 /22(REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Chega a hora do adeus. Companheiros acenam em despedida a um dos jovens que terminou sua estadia de seis meses no Centro de Educação Qide.
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22 /22(stock.xchng)