Conheça a assustadora barata robótica financiada pelos EUA
Sua casca fina e redonda permite que ele consiga entrar em qualquer lugar e ultrapassar obstáculos sem dificuldades
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2015 às 11h11.
Não satisfeito em construir hoverbikes, armaduras e robôs-guepardos, o Exército dos Estados Unidos anunciou que está financiando um estudo que desenvolveu um robô baseado em... baratas.
Ao estudar a forma como esses insetos se movem, além de seus tamanhos e formas, uma equipe da Universidade da Califórnia-Berkeley afirma ter construído um robô mais inteligente, sem qualquer novo programa ou sensor adicional.
O resultado final é um robô que pode parecer um inseto, mas é complemente artificial. Sua casca fina e redonda permite que ele consiga entrar em qualquer lugar e ultrapassar obstáculos sem dificuldades.
Não é a primeira vez que a humanidade cria um robô baseado em uma barata, mas a pesquisa é inédita por fazer com que máquinas que já existem fiquem mais inteligentes apenas mudando sua forma física.
A ideia é economizar milhões de dólares com pesquisa de equipamentos e software de inteligência artificial criados apenas para fazer com que robôs detectem e evitem obstáculos.
Chen Li, pesquisadora de Berkeley e líder do estudo, afirma: "A maioria dos estudos de robótica fazem o robô depender de sensores para escapar de obstáculos. Porém, quando o terreno fica muito bagunçado, especialmente quando a distância entre esses obstáculos fica menor do que o tamanho do robô, essa abordagem começa a gerar problemas".
Para resolver essa questão, os pesquisadores gravaram com câmeras de alta-velocidade baratas que se moviam entre feixes verticais, semelhantes a um gramado.
Então, os cientistas colocaram nos insetos três diferentes cascas artificiais (um cone oval, um retângulo e um oval plano) e repetiram os testes. Quanto menos redondo o corpo ficava, mais dificuldade os insetos tinham para fazer o trajeto necessário.
Quando o teste foi feito no robô-barata, os resultados foram os mesmos. Nenhuma outra mudança foi feita no robô ou em seu software: ele ficou mais inteligente apenas com a mudança de forma.
"Talvez possam existir outras formas que sejam melhores para outros objetivos, como escalar ou pular obstáculos de outros tipos", afirma o estudo.
"Nossos próximos passos devem ser estudar diferentes terrenos e formas animais para descobrir mais formas 'terradinâmicas' e até misturar formas. Esses novos conceitos irão permitir que robôs terrestres superem ambientes com muitos obstáculos equipados com o mínimo de sensores e controles."
Não satisfeito em construir hoverbikes, armaduras e robôs-guepardos, o Exército dos Estados Unidos anunciou que está financiando um estudo que desenvolveu um robô baseado em... baratas.
Ao estudar a forma como esses insetos se movem, além de seus tamanhos e formas, uma equipe da Universidade da Califórnia-Berkeley afirma ter construído um robô mais inteligente, sem qualquer novo programa ou sensor adicional.
O resultado final é um robô que pode parecer um inseto, mas é complemente artificial. Sua casca fina e redonda permite que ele consiga entrar em qualquer lugar e ultrapassar obstáculos sem dificuldades.
Não é a primeira vez que a humanidade cria um robô baseado em uma barata, mas a pesquisa é inédita por fazer com que máquinas que já existem fiquem mais inteligentes apenas mudando sua forma física.
A ideia é economizar milhões de dólares com pesquisa de equipamentos e software de inteligência artificial criados apenas para fazer com que robôs detectem e evitem obstáculos.
Chen Li, pesquisadora de Berkeley e líder do estudo, afirma: "A maioria dos estudos de robótica fazem o robô depender de sensores para escapar de obstáculos. Porém, quando o terreno fica muito bagunçado, especialmente quando a distância entre esses obstáculos fica menor do que o tamanho do robô, essa abordagem começa a gerar problemas".
Para resolver essa questão, os pesquisadores gravaram com câmeras de alta-velocidade baratas que se moviam entre feixes verticais, semelhantes a um gramado.
Então, os cientistas colocaram nos insetos três diferentes cascas artificiais (um cone oval, um retângulo e um oval plano) e repetiram os testes. Quanto menos redondo o corpo ficava, mais dificuldade os insetos tinham para fazer o trajeto necessário.
Quando o teste foi feito no robô-barata, os resultados foram os mesmos. Nenhuma outra mudança foi feita no robô ou em seu software: ele ficou mais inteligente apenas com a mudança de forma.
"Talvez possam existir outras formas que sejam melhores para outros objetivos, como escalar ou pular obstáculos de outros tipos", afirma o estudo.
"Nossos próximos passos devem ser estudar diferentes terrenos e formas animais para descobrir mais formas 'terradinâmicas' e até misturar formas. Esses novos conceitos irão permitir que robôs terrestres superem ambientes com muitos obstáculos equipados com o mínimo de sensores e controles."