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Congresso americano interroga, de novo, Twitter e Facebook

Empresas vão depor sobre atitudes que estão tomando para lidar com possíveis interferências para as eleições de novembro nos EUA

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PROTESTO CONTRA O FACEBOOK EM FRENTE AO CAPITÓLIO: Congresso americano interroga executivos sobre medidas que estão sendo tomadas para eleições de novembro / Leah Millis/ Reuters

PROTESTO CONTRA O FACEBOOK EM FRENTE AO CAPITÓLIO: Congresso americano interroga executivos sobre medidas que estão sendo tomadas para eleições de novembro / Leah Millis/ Reuters

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Redação EXAME

Publicado em 5 de setembro de 2018 às, 06h05.

Última atualização em 5 de setembro de 2018 às, 06h37.

Executivos das principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos visitam nesta quarta-feira um lugar que está ficando cada vez mais familiar para eles: a tribuna do Congresso. Sheryl Sandberg, executiva de operações do Facebook, e Jack Dorsey, presidente do Twitter, irão comparecer pessoalmente para depor ao comitê de Inteligência do Senado sobre atitudes que as empresas estão tomando para lidar com possíveis interferências e problemas em suas plataformas para as eleições de novembro nos Estados Unidos. Larry Page, presidente da Alphabet, companhia-mãe do Google, também foi convidado a comparecer, mas preferiu enviar um porta-voz que lerá um depoimento por escrito aos legisladores.

A audiência, cujo título é “Operações de Influência Externa e Seu Uso de Plataformas de Mídias Sociais”, é uma continuação daquela realizada pelos senadores em novembro do ano passado, quando essas mesmas empresas estavam sob forte escrutínio a respeito da interferência russa nas eleições de 2016, que deram vitória ao republicano Donald Trump.

Será o primeiro depoimento de Dorsey quanto de Sandberg diante do Congresso sobre o assunto. O foco dessa vez será sobre o que foi feito em quase um ano de trabalho para minar as tentativas externas de “desinformação”. Dorsey também participa, à tarde, de uma audiência ao comitê de Energia e Comércio na Câmara sobre como o Twitter monitora o conteúdo que os usuários postam na plataforma — a preocupação, principalmente entre legisladores republicanos, é que a empresa seja enviesada contra perfis mais conservadores. O Twitter já negou essas acusações.

As recentes suspensões de perfis específicos no Twitter e no Facebook devem entrar na agenda de discussões, bem como os exércitos de robôs e contas falsas que ajudaram a emplacar palavras chaves e a ditar a direção dos assuntos nas redes sociais. As empresas já forneceram informações detalhadas sobre seus planos nos últimos meses, banindo diversas contas e páginas. Com isso, devem tomar uma atitude um pouco mais ofensiva diante do Congresso hoje, admitindo as culpas passadas, mas afirmando estarem preparadas para o que vem por aí.

Para nós, aqui no Brasil, é especialmente interessante estar atentos ao que sair das conversas hoje, até porque teremos nossa própria dose eleitoral em um mês — com essas empresas anunciando ações locais para conter qualquer tipo de interferência. 

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