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Como iPhone e Android, Windows Phone 7 rastreia usuários

O Windows Phone 7 registra constantemente o local onde está o smartphone e envia essa informação à Microsoft. O registro é similar ao que existe no iPhone e no Android

Windows Phone: o sistema da Microsoft também registra os locais aonde o usuário vai com o smartphone (Arquivo/Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 26 de abril de 2011 às 16h58.

São Paulo - Assim como o iPhone, o iPad 3G e os smartphones com Android, que armazenam constantemente a localização dos usuários, os dispositivos com Windows Phone 7, da Microsoft, também coletam essa informação. Nesse caso, ela é transmitida diretamente à empresa pelo aparelho.

A informação é divulgada pela própria Microsoft numa página, no site do Windows Phone que trata de privacidade. Nela, a empresa diz que coleta informações sobre redes Wi-Fi para a montagem de um banco de dados. Ele é usado para que o dispositivo possa determinar sua localização rapidamente sem depender do GPS para isso.

O fato é que o GPS consome bastante energia e não funciona bem em locais cobertos. Já a localização por meio das torres das operadoras de celular é muito imprecisa. Por isso, o Windows Phone usa preferenciamente as redes Wi-Fi como referência para determinar a posição do usuário. Para isso, é preciso que o aparelho tenha acesso a uma base de dados onde é registrada a localização exata de cada rede.

A Microsoft diz que coleta as informações sobre as redes Wi-Fi de duas maneiras. O primeiro método usa os carros que fazem as fotos para o serviço Bing Street Side, recurso que exibe imagens das ruas nos mapas, como o Google Street View. Ao circular pelas ruas, esses carros carregam aparelhos que detectam as redes Wi-Fi e transmitem sua localização à empresa.
O segundo método usa os próprios smartphones dos usuários para mapear as redes. Quando estão com o recurso de localização ativo, os aparelhos identificam as redes Wi-Fi e transmitem sua posição à Microsoft. Entre os dados enviados está um código de identificação do celular, a identificação da rede, a velocidade e a direção de deslocamento do smartphone. Estas duas últimas informações não têm utilidade para a determinação da posição do aparelho, mas podem ser usadas para avaliar as condições do trânsito no local.
A Microsoft afirma que os históricos de localização não são gravados no smartphone. É um procedimento diferente do utilizado pela Apple, que registra a localização constantemente num arquivo oculto no iPhone e no iPad 3G. Esse arquivo pode, depois, ser lido por um programa apropriado, revelando os lugares onde o usuário esteve.

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São Paulo - Assim como o iPhone, o iPad 3G e os smartphones com Android, que armazenam constantemente a localização dos usuários, os dispositivos com Windows Phone 7, da Microsoft, também coletam essa informação. Nesse caso, ela é transmitida diretamente à empresa pelo aparelho.

A informação é divulgada pela própria Microsoft numa página, no site do Windows Phone que trata de privacidade. Nela, a empresa diz que coleta informações sobre redes Wi-Fi para a montagem de um banco de dados. Ele é usado para que o dispositivo possa determinar sua localização rapidamente sem depender do GPS para isso.

O fato é que o GPS consome bastante energia e não funciona bem em locais cobertos. Já a localização por meio das torres das operadoras de celular é muito imprecisa. Por isso, o Windows Phone usa preferenciamente as redes Wi-Fi como referência para determinar a posição do usuário. Para isso, é preciso que o aparelho tenha acesso a uma base de dados onde é registrada a localização exata de cada rede.

A Microsoft diz que coleta as informações sobre as redes Wi-Fi de duas maneiras. O primeiro método usa os carros que fazem as fotos para o serviço Bing Street Side, recurso que exibe imagens das ruas nos mapas, como o Google Street View. Ao circular pelas ruas, esses carros carregam aparelhos que detectam as redes Wi-Fi e transmitem sua localização à empresa.
O segundo método usa os próprios smartphones dos usuários para mapear as redes. Quando estão com o recurso de localização ativo, os aparelhos identificam as redes Wi-Fi e transmitem sua posição à Microsoft. Entre os dados enviados está um código de identificação do celular, a identificação da rede, a velocidade e a direção de deslocamento do smartphone. Estas duas últimas informações não têm utilidade para a determinação da posição do aparelho, mas podem ser usadas para avaliar as condições do trânsito no local.
A Microsoft afirma que os históricos de localização não são gravados no smartphone. É um procedimento diferente do utilizado pela Apple, que registra a localização constantemente num arquivo oculto no iPhone e no iPad 3G. Esse arquivo pode, depois, ser lido por um programa apropriado, revelando os lugares onde o usuário esteve.
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