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Comer 2 vezes ao dia pode ser bom pra tratar diabetes tipo 2

Atitude pode ser melhor do que comer até seis pequenas porções por dia, revelou um novo estudo


	Durante três meses, aqueles que ingeriram refeições maiores duas vezes por dia perderam 1,4 quilo a mais do que os que seguiram o modelo clássico
 (AFP/Arquivos)

Durante três meses, aqueles que ingeriram refeições maiores duas vezes por dia perderam 1,4 quilo a mais do que os que seguiram o modelo clássico (AFP/Arquivos)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 17h56.

Ingerir café da manhã e almoço substanciosos pode auxiliar as pessoas que sofrem de diabetes tipo 2, que atualmente são encorajadas a comer até seis pequenas porções por dia, revelou um novo estudo.

"Nós comparamos a eficiência do modelo clássico de cinco, ou seis refeições por dia, com a de duas grandes refeições, café da manhã e almoço, tendo mais ou menos a mesma contagem diária de calorias", declarou nesta terça-feira à AFP a pesquisadora Hana Kahleova, do Instituto IKEM de Praga, República Tcheca.

A pesquisa se concentrou em uma amostra de 54 homens e mulheres com idades entre 30 e 70 anos, que sofrem de obesidade e diabetes tipo 2, o qual não depende de insulina.

Durante três meses, aqueles que ingeriram refeições maiores duas vezes por dia perderam 1,4 quilo a mais do que os que seguiram o modelo clássico, afirmou Kahleova.

"Níveis de açúcar, insulina e glucagon [nr: hormônio que aumenta a concentração de glicose no sangue] em um estômago vazio também caíram mais rapidamente em pacientes que comem de manhã e ao meio-dia, e sua sensibilidade à insulina também melhorou", prosseguiu.

Mas a pesquisadora alertou que "aqueles que tomam insulina não podem começar essa dieta sem consultar um médico", afirmando que isto demandaria um ajuste significativo na dosagem de insulina.

Ela acrescentou, ainda, que é necessário fazer pesquisas mais extensivas para confirmar os resultados do estudo.

"Não podemos dar recomendações gerais com base nesse único estudo", disse a pesquisadora à AFP.

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