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Celulares e eletrônicos se adiantam, mas horário de verão não começou

Horário de verão passa a valer apenas a partir de 4 de novembro

 (Pexels/Divulgação)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 21 de outubro de 2018 às 11h16.

Última atualização em 21 de outubro de 2018 às 16h18.

São Paulo – Usuários de smartphones, máquinas de cartão e computadores sofreram uma alteração indevida de horário de verão na manhã deste domingo (21). Até relógios de rua foram afetados. Por conta das eleições, que acontecem no próximo fim de semana, o horário de verão passa a valer a partir do dia 4 de novembro, apesar de entrar em vigor tradicionalmente no terceiro domingo de outubro.

Na última segunda-feira, foram os clientes da operadora TIM que tiveram o horário de seus celulares adiantados. A empresa reconheceu a falha e se desculpou publicamente com os usuários.

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(Mariana Passos/Acervo Pessoal/Reprodução)

De acordo com o Sinditelebrasil, sindicato das operadoras de telefonia, o ajuste de horário não foi realizado pelas operadoras--ao menos não desta vez.

"Os dispositivos têm servidores dos quais puxam horário automático. Existe mais de um, então, eles podem divergir e acontece uma diferença de horário. O Nic.Br centraliza esses horários, mas nem todos os aparelhos estão relacionados a ele. Os que estiverem, não tiveram problema com o horário", afirmou a EXAME Fabro Steibel, diretor-executivo do Instituto de Tecnologia do Rio (ITS-Rio) e professor da ESPM.  A redação tentou contato com o Nic.Br, mas o instituto não respondeu a tempo da publicação desta matéria.

Quem teve o horário alterado pode mudar a hora do smartphone desligando a definição de data e hora automáticas. Para isso, basta acessar o menu de configurações do dispositivo e desativar essa opção, para então inserir manualmente o horário correto.

Veja a seguir alguns relatos de usuários afetados pelo problema no Twitter:

https://twitter.com/mcpeguinho/status/1053939176528330753

https://twitter.com/capocolorado/status/1053981770415304705

Atualização: A matéria foi atualizada para incluir o depoimento do Sinditelebrasil, que negou a relação entre a alteração de horário e ação de operadoras.

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