Cientistas trabalham em bateria mais fina que fio de cabelo
Nanobaterias funcionam com buracos em folhas de cerâmica e que possuem todos componentes que bateria precisa para produzir corrente elétrica
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 19h51.
São Paulo - Pesquisadores da Universidade de Maryland, nos EUA, acabam de publicar seus avanços mais recentes na tecnologia de nanobaterias – objetos 80 mil vezes mais finos que um fio de cabelo e que podem melhorar significativamente o armazenamento de energia para eletrônicos, carros e edifícios.
As nanobaterias funcionam com nanoporos, buracos em folhas de cerâmica com a espessura de um grão de sal e que possuem todos os componentes que uma bateria precisa para produzir corrente elétrica.
A bateria carrega totalmente em 12 minutos e pode ser recarregada milhares de vezes.
"Ficamos surpresos com o desempenho", disse a coautora Eleanor Gillette, doutoranda em química, à National Geographic.
Para ela, o carregamento rápido das baterias acontece por conta das curtas distâncias necessárias para transportar a corrente elétrica, e o tamanho diminuto permitie que os fabricantes coloquem várias baterias em um espaço pequeno.
Para George Crabtree, diretor do Joint Center for Energy Storage Research do Argonne National Laboratory, a novidade é um grande avanço e poderia abrir as portas para uma mudança transformadora no mundo das baterias.
Segundo ele, os nanoporos oferecem múltiplas vantagens.
Como são idênticos, os pesquisadores – assim que identificarem seu tamanho ideal – terão resultados consistentes garantidos, o que tornaria o uso em grade escala mais promissor.
No ano passado, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia desenvolveram uma nova bateria de íon de lítio que utiliza nanopartículas de silício poroso em vez de ânodos de grafite tradicionais.
A equipe, liderada por Chongwu Zhou, disse que a bateria possui três vezes mais energia do que modelos baseados em grafite e recarrega em dez minutos.
"A maneira de obter alta potência é reduzi-la a uma escala nanométrica", diz Gary Rubloff, professor de engenharia que dirige o Nano Centro da Universidade de Maryland.
"O mundo de baterias de escala nanométrica abre muitas alternativas diferentes para fabricá-las".
São Paulo - Pesquisadores da Universidade de Maryland, nos EUA, acabam de publicar seus avanços mais recentes na tecnologia de nanobaterias – objetos 80 mil vezes mais finos que um fio de cabelo e que podem melhorar significativamente o armazenamento de energia para eletrônicos, carros e edifícios.
As nanobaterias funcionam com nanoporos, buracos em folhas de cerâmica com a espessura de um grão de sal e que possuem todos os componentes que uma bateria precisa para produzir corrente elétrica.
A bateria carrega totalmente em 12 minutos e pode ser recarregada milhares de vezes.
"Ficamos surpresos com o desempenho", disse a coautora Eleanor Gillette, doutoranda em química, à National Geographic.
Para ela, o carregamento rápido das baterias acontece por conta das curtas distâncias necessárias para transportar a corrente elétrica, e o tamanho diminuto permitie que os fabricantes coloquem várias baterias em um espaço pequeno.
Para George Crabtree, diretor do Joint Center for Energy Storage Research do Argonne National Laboratory, a novidade é um grande avanço e poderia abrir as portas para uma mudança transformadora no mundo das baterias.
Segundo ele, os nanoporos oferecem múltiplas vantagens.
Como são idênticos, os pesquisadores – assim que identificarem seu tamanho ideal – terão resultados consistentes garantidos, o que tornaria o uso em grade escala mais promissor.
No ano passado, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia desenvolveram uma nova bateria de íon de lítio que utiliza nanopartículas de silício poroso em vez de ânodos de grafite tradicionais.
A equipe, liderada por Chongwu Zhou, disse que a bateria possui três vezes mais energia do que modelos baseados em grafite e recarrega em dez minutos.
"A maneira de obter alta potência é reduzi-la a uma escala nanométrica", diz Gary Rubloff, professor de engenharia que dirige o Nano Centro da Universidade de Maryland.
"O mundo de baterias de escala nanométrica abre muitas alternativas diferentes para fabricá-las".