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Cientistas propõem nomes para novos elementos

Cientistas do Japão que descobriram o número atômico 113 escolheram o nome "nihonium", palavra derivada do nome do país no idioma local


	Tabela periódica: a existência do nihonium foi demonstrada três vezes entre 2004 e 2012 por Kosuke Morita, professor da Universidade de Kyushu
 (Kyodo / Reuters)

Tabela periódica: a existência do nihonium foi demonstrada três vezes entre 2004 e 2012 por Kosuke Morita, professor da Universidade de Kyushu (Kyodo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 16h27.

Os quatro novos elementos da tabela periódica, que foram anunciados no início do ano após a descoberta de novas substâncias por cientistas japoneses, russos e americanos, receberam propostas de nomes, de acordo com autoridades internacionais.

Cientistas do Japão que descobriram o número atômico 113 escolheram o nome "nihonium", palavra derivada do nome do país no idioma local, e o símbolo correspondente Nh. Este é o primeiro elemento da tabela que foi descoberto na Ásia.

Enquanto isso, cientistas russos e americanos propuseram o nome "moscovium" e o símbolo Mc para o elemento 115, em homenagem à Moscou; "tennessine" e Ts para o elemento 117, como agradecimento às instituições de pesquisa do estado americano do Tennesse; e "oganesson" e Og para o elemento 118, em referência ao professor de física nuclear Yuri Oganessian.

As propostas foram revisadas pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac), que recomendou que os nomes e símbolos sejam aceitos após um período de consulta pública, que deve durar cinco meses, de acordo com seu site.

A Iupac tinha determinado que os novos elementos poderiam ser nomeados em referência a conceitos ou personagens mitológicos, minerais ou substâncias similares, lugares ou regiões geográficas, propriedades dos elementos ou cientistas.

A existência do nihonium foi demonstrada três vezes entre 2004 e 2012 por Kosuke Morita, professor da Universidade de Kyushu que liderou o grupo de pesquisa que descobriu o elemento.

Morita revelou para a imprensa sua "ambição de descobrir também os elementos 119 e 120, ainda desconhecidos", afirmou a Iupac em um comunicado.

A tabela periódica, também chamada de tabela de Mendeleiev, em referência ao cientista russo que criou sua primeira versão em 1869, reúne os elementos classificados em função da sua composição e propriedades químicas.

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