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Cientistas homenageiam Kirchner em nome de espécie de roedor

O Tympanoctomys Kirchnerorum foi descoberto em 2005 na cidade de Los Adobes, no planalto central de Chubut, na Argentina


	Néstor Kirchner: ex-presidente argentino morto e sua esposa, Cristina, foram os homenageados pelos cientistas do país
 (Sean Gallup/Getty Images)

Néstor Kirchner: ex-presidente argentino morto e sua esposa, Cristina, foram os homenageados pelos cientistas do país (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2013 às 13h07.

Buenos Aires, 8 dez (EFE).- Pesquisadores da Argentina identificaram na sulina província de Chubut uma nova espécie de mamífero, um roedor que foi denominado 'Tympanoctomys Kirchnerorum' em homenagem ao falecido ex-presidente Néstor Kirchner.

Este rato foi identificado por cientistas e veterinários do Centro Nacional Patagônico (Cenpat) na cidade de Los Adobes, no planalto central de Chubut.

'A detecção em si ocorreu em 2005. Mas durante bastante tempo pensamos que era outra espécie que vive amplamente em outras zonas do país', disse Ulyses Pardiñas, um dos pesquisadores, em declarações publicadas neste domingo no portal do Governo argentino.

Após vários anos de estudo, os especialistas conseguiram determinar que se trata de 'uma espécie nova, singular', acrescentou Pardiñas.

Os especialistas a cargo do descobrimento decidiram chamar essa nova espécie com o nome científico de 'Tympanoctomys Kirchnerorum', em homenagem ao falecido ex-mandatário argentino Néstor Kirchner (2003-2007) e a sua esposa e sucessora, a atual presidente Cristina Kirchner.

'A ideia desta homenagem surge como resultado que os Governos de ambos presidentes se caracterizaram por uma política ativa de promoção da ciência, a repatriação de cientistas, e sobretudo, pela criação de um Ministério de Ciência, Tecnologia em Inovação Produtiva', explicou Pablo Teta, outro dos membros do grupo de pesquisa.

O rato vizcachera patagónica é parente de outros roedores, como as lebres patagônicas, e habita ambientes extremos como desertos e salares.

Os indivíduos desta espécie desenvolveram distintas adaptações para poder viver nestes climas.

'Uma delas é que têm um grande ouvido, que é uma adaptação antidepredatória', explicaram os especialistas.

Além disso, segundo precisaram, estes roedores 'se alimentam de plantas que têm um alto conteúdo de sal, que é um recurso que sempre está disponível, mas ao mesmo tempo impõem algumas condições, porque o alto conteúdo de sal não é bom para ninguém'.

'O que estes animais fazem é descascar as folhas das plantas que consomem com alguns pelos que têm antes dos dentes, e vivem em cavernas complexas que têm vários níveis que os permite modular as temperaturas extremas', indicaram. EFE

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