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Vendas de chromebooks vão quintuplicar até 2019, diz estudo

Em 2013, foram vendidos 2,1 milhões de chromebooks, os laptops que rodam o sistema Chrome OS, do Google. Em 2019, serão 2011, prevê a ABI Research

Menino usa chromebook na Malásia: os notebooks com Chrome OS encontraram seu nicho na área de educação (Reprodução / Google)

Maurício Grego

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h56.

São Paulo -- Recebidos com ceticismo quando foram anunciados em 2011, os chromebooks vêm ganhando espaço continuamente. Em 2013, foram vendidos 2,1 milhões desses notebooks que rodam o sistema operacional Chrome OS , do Google .

O número faz parte de um estudo da ABI Research, que prevê que as vendas vão chegar a 11 milhões de unidades em 2019. Um detalhe é que 89% dos chromebooks vendidos até agora estão na América do Norte.

Os chromebooks rodam aplicativos da web e dependem do acesso à internet para funcionar. Isso explicaria o fato de serem mais bem sucedidos em países que têm melhor infraestrutura de internet.

Nos Estados Unidos, os chromebooks são particularmente bem sucedidos na área de educação. Eles quase não exigem manutenção. Os arquivos do usuário são armazenados na nuvem . E o Chrome OS não costuma ter problemas com vírus ou outros programas malignos. Por isso, funcionam bem em escolas onde o acesso à internet é garantido.

A ABI calcula o preço médio dos chromebooks vendidos em 2013 em 338 dólares. “Esse dispositivo de baixo custo é uma força perturbadora no mercado de PCs portáteis”, diz Stephanie Van Vactor, analista da ABI, num comunicado da empresa.

A ascensão dos chromebooks acontece num momento em que o mercado de PCs convencionais se mostra estagnado. Em 2013, houve encolhimento de 10% nas vendas.

Até os versáteis notebooks híbridos – que rodam Windows 8 e podem ser usados também como tablets – tiveram crescimento de vendas diminuto no último trimestre do ano, afirma a ABI.

A ABI diz que, no segmento de notebooks ultraportáteis – que inclui os híbridos – houve queda de 7,4%  no preço médio de venda em 2013. “Prevemos que os preços vão continuar caindo até 2019, enquanto dispositivos móveis e em outros formatos seguem competindo pelo dinheiro do consumidor”, diz a empresa.

Na análise da ABI, o declínio dos PCs pode até se acentuar neste ano. “Há muitos fatores que podem mover o mercado em 2014, incluindo o fim da vida útil do Windows XP, a adoção dos Chromebooks, um foco mais intenso na web e nos serviços na nuvem”, diz Jeff Orr, diretor sênior da ABI.

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São Paulo -- Recebidos com ceticismo quando foram anunciados em 2011, os chromebooks vêm ganhando espaço continuamente. Em 2013, foram vendidos 2,1 milhões desses notebooks que rodam o sistema operacional Chrome OS , do Google .

O número faz parte de um estudo da ABI Research, que prevê que as vendas vão chegar a 11 milhões de unidades em 2019. Um detalhe é que 89% dos chromebooks vendidos até agora estão na América do Norte.

Os chromebooks rodam aplicativos da web e dependem do acesso à internet para funcionar. Isso explicaria o fato de serem mais bem sucedidos em países que têm melhor infraestrutura de internet.

Nos Estados Unidos, os chromebooks são particularmente bem sucedidos na área de educação. Eles quase não exigem manutenção. Os arquivos do usuário são armazenados na nuvem . E o Chrome OS não costuma ter problemas com vírus ou outros programas malignos. Por isso, funcionam bem em escolas onde o acesso à internet é garantido.

A ABI calcula o preço médio dos chromebooks vendidos em 2013 em 338 dólares. “Esse dispositivo de baixo custo é uma força perturbadora no mercado de PCs portáteis”, diz Stephanie Van Vactor, analista da ABI, num comunicado da empresa.

A ascensão dos chromebooks acontece num momento em que o mercado de PCs convencionais se mostra estagnado. Em 2013, houve encolhimento de 10% nas vendas.

Até os versáteis notebooks híbridos – que rodam Windows 8 e podem ser usados também como tablets – tiveram crescimento de vendas diminuto no último trimestre do ano, afirma a ABI.

A ABI diz que, no segmento de notebooks ultraportáteis – que inclui os híbridos – houve queda de 7,4%  no preço médio de venda em 2013. “Prevemos que os preços vão continuar caindo até 2019, enquanto dispositivos móveis e em outros formatos seguem competindo pelo dinheiro do consumidor”, diz a empresa.

Na análise da ABI, o declínio dos PCs pode até se acentuar neste ano. “Há muitos fatores que podem mover o mercado em 2014, incluindo o fim da vida útil do Windows XP, a adoção dos Chromebooks, um foco mais intenso na web e nos serviços na nuvem”, diz Jeff Orr, diretor sênior da ABI.

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