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Chineses já usam mais dispositivos móveis para se conectar

Segundo relatório, o número de usuários que se conectam por meio de gadgets ultrapassou os que utilizam computadores pessoais

Chinês testa um iPhone e um iPad em uma loja da Apple no distrito comercial de Wangfujing (Feng Li/Getty Images)

Chinês testa um iPhone e um iPad em uma loja da Apple no distrito comercial de Wangfujing (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 16h45.

Pequim - O número de usuários de internet China que se conectam por meio de dispositivo móvel - como smartphone ou tablet - ultrapassou pela primeira vez os que utilizam computadores pessoais (PCs), disse o Centro de Informação da Rede de Internet da China nesta segunda-feira.

O número total de usuários de internet na China aumentou 2,3 por cento para 632 milhões ao final de junho, ante 618 milhões no final de 2013, de acordo com o Relatório de Estatística de Desenvolvimento da Internet do centro chinês.

Deste total, 527 milhões - ou 83 por cento - se conectam por meio móvel. Aqueles que utilizam o computador chegaram a 81 por cento do total.

A China é o maior mercado de smartphones do mundo, e até 2018 deve responder por um terço da produção estimada de smartphones naquele ano, de 1,8 bilhão de aparelhos, de acordo com informações da empresa de consultoria IDC.

O aumento nos usuários de internet foi direcionado pelo segmento móvel, que cresceu 5,4 por cento ante os 500 milhões de usuários no final de 2013. O número de compradores móveis cresceu 42 por cento de dezembro a junho. 

O comércio eletrônico na China é dominado pelo Alibaba Group Holding, que está se preparando para a amplamente esperada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), provavelmente em setembro.

Outros serviços móveis com rápido crescimento incluem música, video, jogos, busca e compras em grupo, todos com crescimento de dois dígitos.

O serviço com crescimento mais acelerado foi o de pagamento móvel, com crescimento de 63,4 por cento no número de usuários, seguido por online banking, com um avanço de 56,4 por cento.

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