Tecnologia

China retira licença de portal por divulgação de pornografia

O portal é um das principais empresas de internet da China e proprietário do maior serviço de microblogs do país, o Weibo, equivalente local do Twitter.

china (EFE)

china (EFE)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 10h21.

O governo da China anunciou nesta quinta-feira a retirada da licença de funcionamento do maior portal de notícias na internet do país, o "Sina.com", acusado de divulgar conteúdo pornográfico.

Segundo um comunicado do Escritório Nacional contra a Pornografia e as Publicações Ilegais, a decisão sem precedentes foi tomada após o recebimento de um "grande número" de denúncias de internautas criticando a publicação de cerca de 20 artigos com conteúdo erótico no popular portal.

Além disso, foi revogada a licença para se difundir vídeos e áudios, acrescentou a nota oficial, na qual se afirma que vários responsáveis pelo "Sina.com" estão à disposição da polícia para serem investigados.

O portal é um das principais empresas de internet da China e proprietário do maior serviço de microblogs do país, o Weibo, equivalente local do Twitter (que é bloqueado no país).

O Weibo conta com mais de 500 milhões de usuários registrados, aos quais é preciso somar outros 100 milhões de membros de outros serviços do "Sina.com", que em 2013 ocupou o 17º lugar na lista de páginas da internet mais visitas na China.

As autoridades locais anunciaram no início da semana o lançamento de uma campanha contra conteúdos pornográficos e eróticos na internet, focada em alguns dos portais mais populares do país e inclusive em versões digitais dos mais importantes meios de comunicação oficiais do regime.

Como resultado da operação, foram fechados 110 sites e 3.300 contas em redes sociais.

A China é o país com mais internautas do mundo (mais de 600 milhões), e uma das nações onde as autoridades exercem maior controle sobre os conteúdos da rede.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaINFOPornografia

Mais de Tecnologia

CEO do Spotify confirma que assinatura "deluxe" com áudio de alta fidelidade chegará em breve

CrowdStrike: o bug em mecanismo de segurança que causou o apagão cibernético

Apple TV+ faz em um mês audiência que a Netflix faz em um dia

Alphabet registra lucro líquido de US$ 23,6 bilhões no segundo trimestre de 2024

Mais na Exame