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Cérebro vê emoticon como se fosse um rosto humano

Os cientistas da Universidade Flinders constataram que os emoticons acionam partes do cérebro normalmente usadas quando se observa um rosto real


	Emoticon no lugar de rosto: emoticons se tornaram tão importantes para nossa sociedade que já começam a mudar maneira como o cérebro humano funciona
 (Holger Eilhard/Photopin)

Emoticon no lugar de rosto: emoticons se tornaram tão importantes para nossa sociedade que já começam a mudar maneira como o cérebro humano funciona (Holger Eilhard/Photopin)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 17h23.

Os emoticons se tornaram tão importantes para a nossa sociedade que já começam a mudar a maneira como o cérebro humano funciona.

Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores australianos e publicado na revista científica Social Neuroscience journal.

Os cientistas da Universidade Flinders constataram que os emoticons acionam partes do cérebro normalmente usadas quando se observa um rosto real. Esta pode ser a chave para a popularidade dos emoticons.

Segundo Dr. Owen Churches, os emoticons fazem parte de uma nova forma de linguagem. Para decodificar essa linguagem, as pessoas já produzem um novo padrão de atividade cerebral.

Para testar a teoria, os cientistas mostraram a 20 participantes imagens de rostos reais, de emoticons, de rostos sorridentes e uma sequência de caracteres sem sentido.

Com ajuda de técnicas avançadas de digitalização do cérebro, determinaram o padrão da atividade elétrica na mente quando os participantes viam as imagens.

O resultado foi surpreendente. Os 20 participantes detectaram emoticons no formato tradicional, da esquerda para a direita, como se fossem rostos reais.

Antes de 1982, ‘=)’ era incapaz de ativar alguma área sensível do córtex. Mas isso acontece agora, pois as pessoas aprenderam a enxergar um rosto em um símbolo.

No entanto, segundo a pesquisa, quando o emoticon aparecia “invertido”, ou seja, virado para ser lido da direita para a esquerda, a reação esperada não foi encontrada. Isso mostra que os seres humanos conseguem ler ‘:-)’ da mesma forma como detectam um rosto humano. Mas não fazem a mesma conexão diante de um ‘(-:’.

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