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CEO da Nokia reassume compromisso com Symbian

Sistema operacional é barato para a empresa e também permite a fabricação de aparelhos mais simples

Executivo também aproveitou para anunciar a chegada dos celulares da linha Aisha, que, segundo ele, “está mais inteligente que nunca” (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 19h30.

São Paulo - Em sua primeira visita ao país, Stephen Elop reiterou que a Nokia não vai matar o Symbian.

O sistema operacional é barato para a empresa. Além disso, permite a fabricação de aparelhos mais simples. De acordo com Elop, eles podem ser vendidos para consumidores que buscam um aparelho sem os recursos tradicionais dos smartphones mais caros. “Funcionariam como uma porta de entrada para quem busca, em algum momento, comprar um aparelho cheio de recursos”, afirmou.

O Android também nunca terá vez na Nokia, ao menos por enquanto. O executivo explicou que, mesmo que o acordo com a Microsoft não seja de exclusividade, a Nokia não pretende adotar o sistema operacional do Google, considerado o que mais cresce no mundo mobile. Para Elop, a principal tarefa da Nokia é fazer com que seus smartphones se diferenciem dos da Google ou da Apple, já que “não é uma guerra só de marcas, mas sim de ecossistemas”, concluiu.

O executivo também aproveitou para anunciar a chegada dos celulares da linha Asha, que, segundo ele, “está mais inteligente que nunca”. Ainda com o sistema Symbian, os aparelhos passaram por melhorias na integração com serviço online, possuem conteúdo e aplicativos locais, serviços de localização e facilidades de acesso às redes sociais. Outra novidade apresentada pelo CEO é a fabricação em Manaus do Nokia Lumia 710, que usa o Windows Phone.

Stephen Elop, que visitou as lojas de varejo da Nokia em São Paulo e prometeu a inauguração de novos estabelecimentos, falou sobre o sistema Symbian, que fará parte dos aparelhos de entrada da Nokia. Segundo o empresário, vai ser com esse sistema que “o próximo bilhão” (referência ao número de pessoas já com acesso à internet) vai se conectar.

A linha Asha é, segundo a vice-presidente de Mobile Phones da Nokia, Mary McDowell, a melhor forma de o usuário entrar no mundo dos smartphones. Os aparelhos são otimizados para redes sociais - inclusive vêm com Facebook chat e Whatsapp instalados. Há um ecossistema local para aplicativos com “mais de 10 milhões de downloads diários na Nokia Store. Temos até a versão java de Angry Birds e, pela primeira vez, há compras in-app para o S40”, disse a VP.


A Nokia sofreu com a entrada de smartphones como iPhone e aparelhos com Android no mercado, mas Elop está otimista para o futuro da empresa: “sim, nós tivemos de tomar algumas decisões difíceis, porque o mercado mudou e nós não mudamos com velocidade suficiente”. O canadense, que já trabalhou na Microsoft, explicou que, ao assumir a Nokia, teve de decidir se continuariam apenas com o Symbian, ou se apostariam pesado no Android ou no Windows Phone. Agora, ele acredita que a empresa finlandesa “está de volta à corrida”.

Tablets

Agora tentando retomar a importância que a Nokia um dia já teve, Stephen Elop admitiu que o mercado dos tablets representa uma possibilidade para a empresa. Entretanto, não há planos de lançar o seu próprio dispositivo em 2012, diferentemente do que rumores afirmavam. “Eu não posso comentar sobre declarações errôneas de colegas, mas é um futuro interessante”, falou.

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São Paulo - Em sua primeira visita ao país, Stephen Elop reiterou que a Nokia não vai matar o Symbian.

O sistema operacional é barato para a empresa. Além disso, permite a fabricação de aparelhos mais simples. De acordo com Elop, eles podem ser vendidos para consumidores que buscam um aparelho sem os recursos tradicionais dos smartphones mais caros. “Funcionariam como uma porta de entrada para quem busca, em algum momento, comprar um aparelho cheio de recursos”, afirmou.

O Android também nunca terá vez na Nokia, ao menos por enquanto. O executivo explicou que, mesmo que o acordo com a Microsoft não seja de exclusividade, a Nokia não pretende adotar o sistema operacional do Google, considerado o que mais cresce no mundo mobile. Para Elop, a principal tarefa da Nokia é fazer com que seus smartphones se diferenciem dos da Google ou da Apple, já que “não é uma guerra só de marcas, mas sim de ecossistemas”, concluiu.

O executivo também aproveitou para anunciar a chegada dos celulares da linha Asha, que, segundo ele, “está mais inteligente que nunca”. Ainda com o sistema Symbian, os aparelhos passaram por melhorias na integração com serviço online, possuem conteúdo e aplicativos locais, serviços de localização e facilidades de acesso às redes sociais. Outra novidade apresentada pelo CEO é a fabricação em Manaus do Nokia Lumia 710, que usa o Windows Phone.

Stephen Elop, que visitou as lojas de varejo da Nokia em São Paulo e prometeu a inauguração de novos estabelecimentos, falou sobre o sistema Symbian, que fará parte dos aparelhos de entrada da Nokia. Segundo o empresário, vai ser com esse sistema que “o próximo bilhão” (referência ao número de pessoas já com acesso à internet) vai se conectar.

A linha Asha é, segundo a vice-presidente de Mobile Phones da Nokia, Mary McDowell, a melhor forma de o usuário entrar no mundo dos smartphones. Os aparelhos são otimizados para redes sociais - inclusive vêm com Facebook chat e Whatsapp instalados. Há um ecossistema local para aplicativos com “mais de 10 milhões de downloads diários na Nokia Store. Temos até a versão java de Angry Birds e, pela primeira vez, há compras in-app para o S40”, disse a VP.


A Nokia sofreu com a entrada de smartphones como iPhone e aparelhos com Android no mercado, mas Elop está otimista para o futuro da empresa: “sim, nós tivemos de tomar algumas decisões difíceis, porque o mercado mudou e nós não mudamos com velocidade suficiente”. O canadense, que já trabalhou na Microsoft, explicou que, ao assumir a Nokia, teve de decidir se continuariam apenas com o Symbian, ou se apostariam pesado no Android ou no Windows Phone. Agora, ele acredita que a empresa finlandesa “está de volta à corrida”.

Tablets

Agora tentando retomar a importância que a Nokia um dia já teve, Stephen Elop admitiu que o mercado dos tablets representa uma possibilidade para a empresa. Entretanto, não há planos de lançar o seu próprio dispositivo em 2012, diferentemente do que rumores afirmavam. “Eu não posso comentar sobre declarações errôneas de colegas, mas é um futuro interessante”, falou.

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