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CEO da CrowdStrike é convidado a depor no Senado dos EUA sobre falha que afetou PCs Windows

Evento que paralisou voos e hospitais, apesar de resolvido, segue tendo impacto diariamente nas operações de empresas e clientes

 (Lauren Justice/Bloomberg via/Getty Images)

(Lauren Justice/Bloomberg via/Getty Images)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 23 de julho de 2024 às 10h54.

Última atualização em 23 de julho de 2024 às 11h20.

George Kurtz, CEO da CrowdStrike, foi chamado para testemunhar perante o Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Estados Unidos sobre a grande falha que afetou PCs com Windows, causada por uma atualização de software, que interrompeu voos, procedimentos hospitalares e atividades bancárias sexta-feira, 19.

“Reconhecendo que os americanos sentirão, sem dúvida, as consequências duradouras e reais deste incidente, eles merecem saber em detalhes como isso aconteceu e as medidas de mitigação que a CrowdStrike está tomando”, escreveram o presidente do Comitê de Segurança Interna, Mark Green (R-TN), e o presidente do Subcomitê de Cibersegurança e Proteção de Infraestrutura, Andrew Garbarino (R-NY), em uma carta pública. Eles pediram que a CrowdStrike agendasse uma audiência com o subcomitê até o final do dia de quarta-feira, 24.

A carta sinaliza que o fim da crise vivida durante o "erro técnico" está longe de terminar para a CrowdStrike. Mesmo na segunda-feira, 22, três dias após o colapso inicial, a Delta ainda enfrentava cancelamentos de voos e tela azul da morte em computadores de sua rede.

Kurtz assegurou ao público em uma postagem nas redes sociais que a enorme falha “não foi um incidente de segurança ou cibernético”. Em vez disso, ele apontou para “um problema com uma atualização do Falcon para Windows Hosts”, referindo-se ao software de segurança da empresa.

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