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CEO da Apple testemunhará em caso de livros eletrônicos

O governo norte-americano argumentou que Cook provavelmente tinha informação relevante sobre a entrada da Apple sobre o mercado dos chamados ebooks

Tim Cook, da Apple: A Apple é o único réu no processo, que foi iniciado em abril de 2012 na Corte Distrital de Nova York. (Justin Sullivan/Getty Images / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 18h11.

Nova York - O presidente-executivo da Apple , Tim Cook, deverá prestar depoimento no processo do governo norte-americano contra a companhia por conta de acusações de fixação de preços no mercado de livros eletrônicos, decidiu um juiz nesta quarta-feira.

A juíza distrital Denise Cote, de Manhattan, concedeu o pedido do Departamento de Justiça para exigir que Cook testemunhe por quatro horas sobre o processo, que acusa a Apple de conspirar com cinco editoras a fim de elevar os preços dos livros digitais.

O governo norte-americano argumentou que Cook provavelmente tinha informação relevante sobre a entrada da Apple sobre o mercado dos chamados ebooks. A empresa também disse que Cook provavelmente teve conversas relacionadas a esse tópico com o ex-presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, que morreu em 2011.

A Apple rebateu o pedido, chamando o testemunho de Cook de "acumulativo e duplicativo", já que o governo já havia usado depoimentos de 11 outros executivos da fabricante do iPad.

Mas a juíza, em uma teleconferência, citou a Morte de Jobs como um motivo importante para a convocação de Cook.

"Por causa dessa perda, acredito que o governo tem o direito de tomar o testemunho de executivos de alto nível de dentro da Apple sobre tópicos relevantes ao caso do governo", assim como para refutar os argumentos da Apple, disse ela.

Um porta-voz da Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentários.

A Apple é o único réu no processo, que foi iniciado em abril de 2012 na Corte Distrital de Nova York.

Todas as editoras envolvidas, incluindo a Penguin, da Pearson; a HarperCollins, da News Corp e a Simon & Schuster, da, já fizeram acordos para resolver o caso. A última editora, a Macmillan, fez acordo em fevereiro.

Um julgamento é esperado para junho. O governo não pede indenizações, mas sim descobrir que a Apple violou leis antitruste e ordernar um bloqueio para que realize novamente conduta semelhante.

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Nova York - O presidente-executivo da Apple , Tim Cook, deverá prestar depoimento no processo do governo norte-americano contra a companhia por conta de acusações de fixação de preços no mercado de livros eletrônicos, decidiu um juiz nesta quarta-feira.

A juíza distrital Denise Cote, de Manhattan, concedeu o pedido do Departamento de Justiça para exigir que Cook testemunhe por quatro horas sobre o processo, que acusa a Apple de conspirar com cinco editoras a fim de elevar os preços dos livros digitais.

O governo norte-americano argumentou que Cook provavelmente tinha informação relevante sobre a entrada da Apple sobre o mercado dos chamados ebooks. A empresa também disse que Cook provavelmente teve conversas relacionadas a esse tópico com o ex-presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, que morreu em 2011.

A Apple rebateu o pedido, chamando o testemunho de Cook de "acumulativo e duplicativo", já que o governo já havia usado depoimentos de 11 outros executivos da fabricante do iPad.

Mas a juíza, em uma teleconferência, citou a Morte de Jobs como um motivo importante para a convocação de Cook.

"Por causa dessa perda, acredito que o governo tem o direito de tomar o testemunho de executivos de alto nível de dentro da Apple sobre tópicos relevantes ao caso do governo", assim como para refutar os argumentos da Apple, disse ela.

Um porta-voz da Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentários.

A Apple é o único réu no processo, que foi iniciado em abril de 2012 na Corte Distrital de Nova York.

Todas as editoras envolvidas, incluindo a Penguin, da Pearson; a HarperCollins, da News Corp e a Simon & Schuster, da, já fizeram acordos para resolver o caso. A última editora, a Macmillan, fez acordo em fevereiro.

Um julgamento é esperado para junho. O governo não pede indenizações, mas sim descobrir que a Apple violou leis antitruste e ordernar um bloqueio para que realize novamente conduta semelhante.

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