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Celebridades tuiteiras ameaçam aborrecer os fãs

O fácil acesso aos astros por meio das redes sociais os torna menos atraentes e aumenta a possibilidade de que os seguidores "se encham" dos ídolos, de acordo com o levantamento

Rafinha Bastos, o mais influente do mundo no Twitter: segundo pesquisa, ele ganha mais tuitando menos (Band/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 20h59.

Londres - Celebridades que bombardeiam seus fãs com mensagens pelo Twitter estão propensas a terem carreiras mais curtas do que os artistas que mantêm uma certa aura de mistério, segundo uma pesquisa realizada pela empresa Bauer Media.

O fácil acesso aos astros por meio das redes sociais os torna menos atraentes e aumenta a possibilidade de que os seguidores "se encham" dos ídolos, de acordo com o levantamento feito junto a consumidores de música.

"Nesta era da mídia social, é fácil demais seguir seus ícones musicais minuto a minuto. Há um consenso dentro do setor de que essa facilidade de acesso está levando os artistas a perderem apelo mais rapidamente", disse o estudo.

Por isso, acrescentou o relatório, o setor fonográfico cogita restringir o acesso a certos tipos de artistas, numa tentativa de mantê-los em evidência na cultura popular e prolongar suas carreiras.

Enquanto os fãs mais jovens acham ótimo poder ter acesso constante aos ídolos, os entrevistados mais velhos disseram sentir saudade da época em que os artistas eram "mais especiais".

"Conhecer as bandas não exige mais esperar dez horas na porta do show hoje em dia - dá para comprar um dia com a sua banda favorita. Mas a separação pode ser boa - saber demais pode matar os astros do rock", disse Nichola Browne, ex-editora da revista musical Kerrang!

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"Nesta era da mídia social, é fácil demais seguir seus ícones musicais minuto a minuto. Há um consenso dentro do setor de que essa facilidade de acesso está levando os artistas a perderem apelo mais rapidamente", disse o estudo.

Por isso, acrescentou o relatório, o setor fonográfico cogita restringir o acesso a certos tipos de artistas, numa tentativa de mantê-los em evidência na cultura popular e prolongar suas carreiras.

Enquanto os fãs mais jovens acham ótimo poder ter acesso constante aos ídolos, os entrevistados mais velhos disseram sentir saudade da época em que os artistas eram "mais especiais".

"Conhecer as bandas não exige mais esperar dez horas na porta do show hoje em dia - dá para comprar um dia com a sua banda favorita. Mas a separação pode ser boa - saber demais pode matar os astros do rock", disse Nichola Browne, ex-editora da revista musical Kerrang!

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