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Capital da Noruega irá construir uma "estrada" para abelhas

Um programa da cidade de Oslo quer criar uma rota segura para o desenvolvimento dos insetos polinizadores

 (Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 06h13.

Nas últimas semanas, flores começaram a aparecer nos prédios, comércios e sacadas de Oslo, capital da Noruega. Tudo parte de um programa desenvolvido para melhorar a vida das ... abelhas.

A cidade está no processo de desenvolvimento de uma "rodovia" para os insetos polinizadores, oferecendo a eles uma rota segura dentro da cidade, com fontes de alimentação, pontos de descanso e lugares para viver.

O programa é liderado pela Bybi, um grupo de defesa do meio-ambiente que apoia populações de abelhas urbanas, e conseguiu financiamento com as empresas da cidade. Algumas dessas empresas forneceram casas próprias para essas novas populações de abelhas, equipando telhados e sacadas com colmeias, além de plantas que produzam pólen. 

As populações de abelhas, colmeias e a movimentação dos insetos pela cidade podem ser rastreadas em um site administrado pelos grupos responsáveis pelo programa.

O projeto é parecido como a "estrada para borboletas" anunciada pelo governo dos Estados Unidos no começo deste ano. O programa da Casa Branca irá criar e manter um corredor de 2 500 quilômetros de vegetação entre o México e o estado americano de Minnesota, com o objetivo de aumentar a população da borboleta monarca, espécie com cada vez menos exemplares no país.

O esforço para melhorar a vida de abelhas e borboletas tem uma simples explicação: ambos os insetos tem papel vital como polinizadores de plantas (cerca de 30% a 40% da produção de alimentos mundial necessita de polinização), mas as populações dessas espécies estão cada vez menores.

O número de abelhas passou a cair drasticamente em 2006, em um processo que continuou nos últimos anos. Em 2012, por exemplo, mais de um terço das abelhas comerciais dos Estados Unidos morreram. Pesquisadores culpam pesticidas e pragas pela extinção de milhares de colônias, mas não existe uma explicação definitiva sobre porque tantos insetos da espécie estão morrendo.

Fonte: The Guardian

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