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Cada usuário deverá baixar 37 apps em 2012, diz ABI

Pesquisa estima um crescimento exponencial no tráfego em aparelhos como smartphones e tablets, mas acredita que melhorias em sistemas poderão evitar impactos negativos

Aplicativos no iPad: tendência é haver uma diminuição na média de downloads por conta da maturidade do mercado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 12h02.

São Paulo - Estudo divulgado nesta quarta-feira, 25, pela ABI Research mostra um crescimento de 6% na média de download de aplicativos por usuário em um ano no mundo. De acordo com o levantamento, serão cerca de 36 bilhões de apps em 2012, resultando em quase 37 programas em 12 meses para a média de usuários.

Nos próximos anos, a tendência é haver uma diminuição nessa média por conta da maturidade do mercado e do público que utiliza smartphones nos Estados Unidos, Europa Ocidental e partes da Ásia. Outro grande fator será a evolução da web móvel: a consultoria cita o exemplo do jornal Financial Times, que optou pelo fim de seu aplicativo para iOS em favor de uma versão HTML5 de seu portal. Ainda assim, categorias de apps como games provavelmente não conseguirão fazer a mesma transição, embora, em algumas áreas, possa "chegar perto disso".

Tráfego

Em outro estudo, a ABI prevê que o total de dados trafegados em plataformas móveis no mundo em 2017 deverá atingir os 107 exabytes, ou 114.890.375.168 gigabytes - oito vezes mais informação do que é esperado para 2012. A ABI afirma não ser um "tsunami de dados", contando com a melhoria em sistemas e aplicativos para evitar o gasto desnecessário de rede de celular.

De acordo com o analista Aapo Markkanen, os números não são de uma magnitude descomunal como as operadoras costumam afirmar por razões regulatórias. Na visão dele, o último ano a ter um crescimento de mais de 50% será 2015, apesar de o fato da média mensal por assinante aumentar para quase 1,5 Gb até o final do período previsto.

A pesquisa diz que o consumo total dependerá de quanto vídeo on-demand será entregue por meio de redes para celular. Dessa forma, mudanças implementadas por fornecedores de conteúdo poderão causar efeitos colaterais maiores. Um exemplo é o Netflix, que em sua última atualização do aplicativo para iOS, na versão 2.2, passou a permitir a restrição de reprodução de vídeos somente por Wi-Fi.

Outro aspecto são recentes melhorias tanto no Android quanto na loja virtual Google Play para que usuários possam monitorar melhor a utilização de dados em redes móveis. O consumo de banda acidental, de acordo com a ABI, tem sido uma fonte de tráfego "surpreendentemente grande". Mas a consultoria prevê atualizações nos sistemas operacionais e aplicativos que permitirão sanar o problema nos próximos dois anos.

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São Paulo - Estudo divulgado nesta quarta-feira, 25, pela ABI Research mostra um crescimento de 6% na média de download de aplicativos por usuário em um ano no mundo. De acordo com o levantamento, serão cerca de 36 bilhões de apps em 2012, resultando em quase 37 programas em 12 meses para a média de usuários.

Nos próximos anos, a tendência é haver uma diminuição nessa média por conta da maturidade do mercado e do público que utiliza smartphones nos Estados Unidos, Europa Ocidental e partes da Ásia. Outro grande fator será a evolução da web móvel: a consultoria cita o exemplo do jornal Financial Times, que optou pelo fim de seu aplicativo para iOS em favor de uma versão HTML5 de seu portal. Ainda assim, categorias de apps como games provavelmente não conseguirão fazer a mesma transição, embora, em algumas áreas, possa "chegar perto disso".

Tráfego

Em outro estudo, a ABI prevê que o total de dados trafegados em plataformas móveis no mundo em 2017 deverá atingir os 107 exabytes, ou 114.890.375.168 gigabytes - oito vezes mais informação do que é esperado para 2012. A ABI afirma não ser um "tsunami de dados", contando com a melhoria em sistemas e aplicativos para evitar o gasto desnecessário de rede de celular.

De acordo com o analista Aapo Markkanen, os números não são de uma magnitude descomunal como as operadoras costumam afirmar por razões regulatórias. Na visão dele, o último ano a ter um crescimento de mais de 50% será 2015, apesar de o fato da média mensal por assinante aumentar para quase 1,5 Gb até o final do período previsto.

A pesquisa diz que o consumo total dependerá de quanto vídeo on-demand será entregue por meio de redes para celular. Dessa forma, mudanças implementadas por fornecedores de conteúdo poderão causar efeitos colaterais maiores. Um exemplo é o Netflix, que em sua última atualização do aplicativo para iOS, na versão 2.2, passou a permitir a restrição de reprodução de vídeos somente por Wi-Fi.

Outro aspecto são recentes melhorias tanto no Android quanto na loja virtual Google Play para que usuários possam monitorar melhor a utilização de dados em redes móveis. O consumo de banda acidental, de acordo com a ABI, tem sido uma fonte de tráfego "surpreendentemente grande". Mas a consultoria prevê atualizações nos sistemas operacionais e aplicativos que permitirão sanar o problema nos próximos dois anos.

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