Brasil tem poucas antenas para muitas linhas, diz Anatel
Em média, mostra a Anatel, há 4,6 mil linhas móveis para cada antena de telefonia instalada no Brasil; para efeito de comparação, nos Estados Unidos há mil linhas por antena
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2012 às 12h35.
São Paulo - Dados da Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ) publicados pelo jornal Folha de S. Paulo neste domingo, mostram que, no Brasil, há poucas antenas para atender às mais de 200 milhões de linhas móveis instaladas no país.
Em média, mostra a Anatel, há 4,6 mil linhas móveis para cada antena de telefonia instalada no Brasil. Há dez anos, a média era de 2,4 mil linhas por antena. Com o excesso de conexões em uma única antena, ocorre lentidão no tráfego de dados (redes 3G) e perda de qualidade no sinal de voz.
Apenas para efeito de comparação, nos Estados Unidos há mil linhas por antena. Já no Japão ou Espanha essa média é de 430 linhas por antena. Como mostra a Anatel, no Brasil há ao menos 10 vezes mais linhas por antena que no Japão e quatro vezes mais que nos Estados Unidos.
A situação mais grave é anotada no Maranhão e Bahia, onde cada antena instalada deve atender, em média, 6,6 mil linhas. O caso menos grave comparativamente é o do Rio Grande do Sul, onde há 3,5 mil linhas por antena, mesmo assim, um índice bem acima do recomendado pela OIT (Organização Internacional das Telecomunicações), que preconiza até mil linhas por antena.
As teles reclamam de excesso de leis para instalar antenas nas cidades brasileiras. Atualmente, cada município determina suas próprias regras, o que gera grande burocracia. Em Porto Alegre, por exemplo, são necessárias sete licenças para erguer uma antena de telefonia móvel, afirma o SinditeleBrasil, sindicato que representa as operadoras de telefonia.
O Ministério das Comunicações reconhece as dificuldades legais e prometeu enviar ao Congresso, em agosto, um projeto de lei que criará uma regra única para instalação de antenas de telefonia em todo o Brasil.
De acordo com a Anatel, são necessários mais investimentos por parte das teles para assegurar que as atenas não fiquem permanentemente congestionadas.
São Paulo - Dados da Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ) publicados pelo jornal Folha de S. Paulo neste domingo, mostram que, no Brasil, há poucas antenas para atender às mais de 200 milhões de linhas móveis instaladas no país.
Em média, mostra a Anatel, há 4,6 mil linhas móveis para cada antena de telefonia instalada no Brasil. Há dez anos, a média era de 2,4 mil linhas por antena. Com o excesso de conexões em uma única antena, ocorre lentidão no tráfego de dados (redes 3G) e perda de qualidade no sinal de voz.
Apenas para efeito de comparação, nos Estados Unidos há mil linhas por antena. Já no Japão ou Espanha essa média é de 430 linhas por antena. Como mostra a Anatel, no Brasil há ao menos 10 vezes mais linhas por antena que no Japão e quatro vezes mais que nos Estados Unidos.
A situação mais grave é anotada no Maranhão e Bahia, onde cada antena instalada deve atender, em média, 6,6 mil linhas. O caso menos grave comparativamente é o do Rio Grande do Sul, onde há 3,5 mil linhas por antena, mesmo assim, um índice bem acima do recomendado pela OIT (Organização Internacional das Telecomunicações), que preconiza até mil linhas por antena.
As teles reclamam de excesso de leis para instalar antenas nas cidades brasileiras. Atualmente, cada município determina suas próprias regras, o que gera grande burocracia. Em Porto Alegre, por exemplo, são necessárias sete licenças para erguer uma antena de telefonia móvel, afirma o SinditeleBrasil, sindicato que representa as operadoras de telefonia.
O Ministério das Comunicações reconhece as dificuldades legais e prometeu enviar ao Congresso, em agosto, um projeto de lei que criará uma regra única para instalação de antenas de telefonia em todo o Brasil.
De acordo com a Anatel, são necessários mais investimentos por parte das teles para assegurar que as atenas não fiquem permanentemente congestionadas.