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Brasil tem a quinta maior base de smartphones do mundo

A previsão é de que em 2020 a proporção de smartphones sobre a base total do país alcance 72,2%

Smartphones: a base brasileira corresponde a quase a metade da latino-americana (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 18h24.

São Paulo - O Brasil tem a quinta maior base de smartphones do mundo, com 89,5 milhões de unidades ao fim de setembro deste ano.

O país está atrás apenas de China, EUA, Índia e Indonésia, nesta ordem. Essa quantidade de smartphones representa 32,4% do total de conexões móveis no Brasil.

A penetração entre usuários únicos, porém, deve ser muito maior, já que o número total de conexões inclui múltiplas linhas de posse de uma mesma pessoa e módulos de comunicação entre máquinas.

A previsão é de que em 2020 a proporção de smartphones sobre a base total do país alcance 72,2%.

Os dados constam de estudo da GSM Association (GSMA) sobre a América Latina divulgado nesta terça-feira, 25, durante encontro da entidade em Quito, no Equador.

A base brasileira corresponde a quase a metade da latino-americana, estimada em aproximadamente 200 milhões de smartphones em setembro.

A quantidade de smartphones na região deve alcançar 605 milhões em 2020, passando de 31% para 68% de penetração.

Em 2020, a América Latina será o segundo continente com a maior base de smartphones do mundo, atrás apenas da Ásia.

Em termos de proporção sobre a base total de linhas móveis, a líder na América Latina é a Venezuela, com 45,1%.

3G e 4G

A popularização dos smartphones é acompanhada pela migração de terminais 2G para 3G e 4G na América Latina.

Em 2016, a base de celulares 3G e 4G pela primeira vez vai superar aquela de 2G na região. E em 2020, 3G e 4G representarão 80% da base latino-americana de terminais móveis.

Para se ter uma ideia, hoje elas somam cerca de 40%. Entre 2013 e 2020, enquanto a base 2G vai cair, em média, 12,2% ao ano, as bases 3G e 4G aumentarão 11% e 85%, respectivamente, em média por ano na América Latina.

Consequentemente, o tráfego de dados móveis por mês na região vai aumentar bastante, exigindo maiores investimentos das operadoras em capacidade de rede.

Em 2014, a média é de 177 mil TB por mês. Em 2020, será de 1,158 milhão de TB por mês.

Ou seja: praticamente dez vezes mais.

"Isso reflete o desejo das pessoas de terem acesso à Internet de qualquer lugar e em qualquer momento. As pessoas veem o celular mais como um computador de mão do que um telefone", comenta Amadeu Castro, diretor da GSMA no Brasil.

Base

O total de conexões móveis na América Latina vai aumentar de 694 para 890 milhões, entre 2013 e 2020, segundo previsões da GSMA.

E o número de usuários únicos passará de 320 para 390 milhões, com a penetração sobre a população subindo de 52% para 59%.

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São Paulo - O Brasil tem a quinta maior base de smartphones do mundo, com 89,5 milhões de unidades ao fim de setembro deste ano.

O país está atrás apenas de China, EUA, Índia e Indonésia, nesta ordem. Essa quantidade de smartphones representa 32,4% do total de conexões móveis no Brasil.

A penetração entre usuários únicos, porém, deve ser muito maior, já que o número total de conexões inclui múltiplas linhas de posse de uma mesma pessoa e módulos de comunicação entre máquinas.

A previsão é de que em 2020 a proporção de smartphones sobre a base total do país alcance 72,2%.

Os dados constam de estudo da GSM Association (GSMA) sobre a América Latina divulgado nesta terça-feira, 25, durante encontro da entidade em Quito, no Equador.

A base brasileira corresponde a quase a metade da latino-americana, estimada em aproximadamente 200 milhões de smartphones em setembro.

A quantidade de smartphones na região deve alcançar 605 milhões em 2020, passando de 31% para 68% de penetração.

Em 2020, a América Latina será o segundo continente com a maior base de smartphones do mundo, atrás apenas da Ásia.

Em termos de proporção sobre a base total de linhas móveis, a líder na América Latina é a Venezuela, com 45,1%.

3G e 4G

A popularização dos smartphones é acompanhada pela migração de terminais 2G para 3G e 4G na América Latina.

Em 2016, a base de celulares 3G e 4G pela primeira vez vai superar aquela de 2G na região. E em 2020, 3G e 4G representarão 80% da base latino-americana de terminais móveis.

Para se ter uma ideia, hoje elas somam cerca de 40%. Entre 2013 e 2020, enquanto a base 2G vai cair, em média, 12,2% ao ano, as bases 3G e 4G aumentarão 11% e 85%, respectivamente, em média por ano na América Latina.

Consequentemente, o tráfego de dados móveis por mês na região vai aumentar bastante, exigindo maiores investimentos das operadoras em capacidade de rede.

Em 2014, a média é de 177 mil TB por mês. Em 2020, será de 1,158 milhão de TB por mês.

Ou seja: praticamente dez vezes mais.

"Isso reflete o desejo das pessoas de terem acesso à Internet de qualquer lugar e em qualquer momento. As pessoas veem o celular mais como um computador de mão do que um telefone", comenta Amadeu Castro, diretor da GSMA no Brasil.

Base

O total de conexões móveis na América Latina vai aumentar de 694 para 890 milhões, entre 2013 e 2020, segundo previsões da GSMA.

E o número de usuários únicos passará de 320 para 390 milhões, com a penetração sobre a população subindo de 52% para 59%.

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