Brasil passa dos 100 milhões de acessos 3G em fevereiro
Enquanto a terceira geração avança, o 4G permanece nas mãos de uma minoria de usuários, mas que aos poucos ganha expressividade
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 17h46.
São Paulo - Conforme previsto, o Brasil somou mais de 100 milhões de acessos por handsets com a tecnologia 3G em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Anatel nesta quinta-feira, 27.
Enquanto a terceira geração avança, o 4G permanece nas mãos de uma minoria de usuários, mas que aos poucos ganha expressividade. E o 2G continua a cair no mesmo ritmo verificado nos últimos meses.
No total, o país possui 101,4 milhões de linhas de terceira geração, o que equivale a 37,18% do mercado móvel total – crescimento de 1,26 ponto percentual na participação em relação a janeiro.
Foram 3,568 milhões de adições, crescimento de 3,52% (maior do que o registrado em janeiro). Vivo e TIM continuaram a realizar uma acirrada briga nas adições líquidas: 1,048 milhão (crescimento de 4,30%) e 1,045 milhão (4,11%), respectivamente.
TIM e Vivo, assim, cresceram juntas (share de 25,05% e 24,02%, respectivamente) e abocanharam um pouco de mercado da líder Claro (37,29%, perda de 0,66 ponto percentual). Destacam-se também os crescimentos da Oi (5,55% ou 673,7 mil adições líquidas) e da Nextel (57,55%, ou 97,6 mil adições líquidas) no período.
Importante lembrar que o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou em janeiro que espera que o 3G supere a quantidade de conexões 2G até junho deste ano. Mas esse cenário vai parecendo cada vez menos provável.
Para que isso aconteça, a tecnologia de terceira geração precisaria crescer pelo menos 26,322 milhões de acessos em quatro meses, ou mais de 6,5 milhões de adições por mês. Já a 2G precisaria ter quantidade igual de desconexões no período. Mantendo-se o ritmo atual, essa mudança no mercado aconteceria somente entre setembro e outubro.
Banda larga móvel
O 4G cresceu menos do que em janeiro: 14,03% contra 16,38%. Quem mais aumentou a base LTE em fevereiro foi a TIM, com 19,30% de crescimento (ou 112,8 mil novas linhas). Mantendo o ritmo de adições dos últimos três meses, o país poderá ultrapassar a casa de dois milhões de linhas LTE em março.
No total, o mercado brasileiro agora conta com 1,822 milhão de acessos 4G, com a Vivo líder (40,97%), seguida de TIM (32,09%), Claro (16,25%) e Oi (10,67%).
A Claro, aliás, que parecia esboçar uma recuperação em janeiro, acabou caindo para um share abaixo do que tinha em dezembro (16,96%) e o segundo menor desde agosto de 2013, quando a empresa registrou 14,76% de market share. Esse desempenho explica a iniciativa recente de a empresa liberar o LTE também para planos pré-pagos.
O total de handsets banda larga (3G + LTE) cresceu mais do que em janeiro, adicionando no período 3,824 milhões de acessos, aumento de 3,70%. A banda larga móvel cresceu assim 1,35 ponto percentual de participação no total da base de todas as tecnologias, conseguindo em fevereiro share de 37,85%.
Das quatro maiores, a que mais obteve adições líquidas foi a TIM, com 1,158 milhão de conexões, embora a Vivo tenha sido a que mais cresceu em relação ao mês anterior, com 4,53%. No total, o país possui 103,230 milhões de handsets com banda larga.
Por outro lado, o mercado de terminais de banda larga (modems e tablets 3G ou 4G) voltou a cair, com redução de 0,47% do mercado, fechando o período com um total de 6,958 milhões de conexões. A única empresa que apresentou adições foi, novamente, a Nextel, que cresceu 6,07% no período. O Brasil registrou em fevereiro 6,958 milhões de acessos.
Mesmo ritmo
O número de desconexões 2G tem sido sempre equivalente ao de adições 3G. Em fevereiro foram 3,525 milhões de desconexões (queda de 2,24%), com destaque para a TIM, que desligou 1,074 milhão de acessos em sua base de segunda geração. A Vivo seguiu de perto, com 903,7 mil desconexões. No total, o Brasil ainda conta com 154 milhões de linhas 2G.
Em acessos máquina-a-máquina (M2M), o mercado continuou no ritmo de crescimento dos últimos meses, registrando 103,8 mil conexões a mais do que em janeiro, aumento de 1,24%, e total de 8,482 milhões de linhas. A Vivo sozinha foi responsável por 81,7 mil novas conexões e mantém assim sua lenta escalada para ganhar participação nesse mercado, angariando agora 29,8% de market share. A líder é a Claro, com 43,7%.
Na soma de todas as tecnologias e modalidades de acesso, o Brasil somou em fevereiro 272,7 milhões de conexões móveis. O aumento de 370 mil (0,14%) foi o mais modesto desde setembro do ano passado, quando a base chegou a diminuir 173,6 mil acessos. Nesse total, a Vivo foi novamente a maior responsável pelo crescimento geral, com 301,147 mil adições.
São Paulo - Conforme previsto, o Brasil somou mais de 100 milhões de acessos por handsets com a tecnologia 3G em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Anatel nesta quinta-feira, 27.
Enquanto a terceira geração avança, o 4G permanece nas mãos de uma minoria de usuários, mas que aos poucos ganha expressividade. E o 2G continua a cair no mesmo ritmo verificado nos últimos meses.
No total, o país possui 101,4 milhões de linhas de terceira geração, o que equivale a 37,18% do mercado móvel total – crescimento de 1,26 ponto percentual na participação em relação a janeiro.
Foram 3,568 milhões de adições, crescimento de 3,52% (maior do que o registrado em janeiro). Vivo e TIM continuaram a realizar uma acirrada briga nas adições líquidas: 1,048 milhão (crescimento de 4,30%) e 1,045 milhão (4,11%), respectivamente.
TIM e Vivo, assim, cresceram juntas (share de 25,05% e 24,02%, respectivamente) e abocanharam um pouco de mercado da líder Claro (37,29%, perda de 0,66 ponto percentual). Destacam-se também os crescimentos da Oi (5,55% ou 673,7 mil adições líquidas) e da Nextel (57,55%, ou 97,6 mil adições líquidas) no período.
Importante lembrar que o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou em janeiro que espera que o 3G supere a quantidade de conexões 2G até junho deste ano. Mas esse cenário vai parecendo cada vez menos provável.
Para que isso aconteça, a tecnologia de terceira geração precisaria crescer pelo menos 26,322 milhões de acessos em quatro meses, ou mais de 6,5 milhões de adições por mês. Já a 2G precisaria ter quantidade igual de desconexões no período. Mantendo-se o ritmo atual, essa mudança no mercado aconteceria somente entre setembro e outubro.
Banda larga móvel
O 4G cresceu menos do que em janeiro: 14,03% contra 16,38%. Quem mais aumentou a base LTE em fevereiro foi a TIM, com 19,30% de crescimento (ou 112,8 mil novas linhas). Mantendo o ritmo de adições dos últimos três meses, o país poderá ultrapassar a casa de dois milhões de linhas LTE em março.
No total, o mercado brasileiro agora conta com 1,822 milhão de acessos 4G, com a Vivo líder (40,97%), seguida de TIM (32,09%), Claro (16,25%) e Oi (10,67%).
A Claro, aliás, que parecia esboçar uma recuperação em janeiro, acabou caindo para um share abaixo do que tinha em dezembro (16,96%) e o segundo menor desde agosto de 2013, quando a empresa registrou 14,76% de market share. Esse desempenho explica a iniciativa recente de a empresa liberar o LTE também para planos pré-pagos.
O total de handsets banda larga (3G + LTE) cresceu mais do que em janeiro, adicionando no período 3,824 milhões de acessos, aumento de 3,70%. A banda larga móvel cresceu assim 1,35 ponto percentual de participação no total da base de todas as tecnologias, conseguindo em fevereiro share de 37,85%.
Das quatro maiores, a que mais obteve adições líquidas foi a TIM, com 1,158 milhão de conexões, embora a Vivo tenha sido a que mais cresceu em relação ao mês anterior, com 4,53%. No total, o país possui 103,230 milhões de handsets com banda larga.
Por outro lado, o mercado de terminais de banda larga (modems e tablets 3G ou 4G) voltou a cair, com redução de 0,47% do mercado, fechando o período com um total de 6,958 milhões de conexões. A única empresa que apresentou adições foi, novamente, a Nextel, que cresceu 6,07% no período. O Brasil registrou em fevereiro 6,958 milhões de acessos.
Mesmo ritmo
O número de desconexões 2G tem sido sempre equivalente ao de adições 3G. Em fevereiro foram 3,525 milhões de desconexões (queda de 2,24%), com destaque para a TIM, que desligou 1,074 milhão de acessos em sua base de segunda geração. A Vivo seguiu de perto, com 903,7 mil desconexões. No total, o Brasil ainda conta com 154 milhões de linhas 2G.
Em acessos máquina-a-máquina (M2M), o mercado continuou no ritmo de crescimento dos últimos meses, registrando 103,8 mil conexões a mais do que em janeiro, aumento de 1,24%, e total de 8,482 milhões de linhas. A Vivo sozinha foi responsável por 81,7 mil novas conexões e mantém assim sua lenta escalada para ganhar participação nesse mercado, angariando agora 29,8% de market share. A líder é a Claro, com 43,7%.
Na soma de todas as tecnologias e modalidades de acesso, o Brasil somou em fevereiro 272,7 milhões de conexões móveis. O aumento de 370 mil (0,14%) foi o mais modesto desde setembro do ano passado, quando a base chegou a diminuir 173,6 mil acessos. Nesse total, a Vivo foi novamente a maior responsável pelo crescimento geral, com 301,147 mil adições.