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Brasil lidera crescimento em IPv4, prestes a se esgotar

O número de endereços com protocolo IPv4 brasileiros mostrou um crescimento exponencialmente maior dentre os dez maiores mercados no comparativo anual

Internet: se o Brasil subiu em IPv4, país nem aparece entre os dez que mais contam com tráfego IPv6 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 17h39.

São Paulo - O Brasil foi um dos únicos países a mostrar crescimento no segundo trimestre de 2014 no número de endereços IPv4, protocolo de internet que está prestes a se esgotar no mundo todo, segundo o estudo "Akamai State of Internet", divulgado nesta quinta, 23.

O país registrou aumento de 6,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

O único a mostrar avanço também foi o Japão, com 1,9%.

No entanto, o número de endereços IPv4 brasileiros mostrou um crescimento exponencialmente maior dentre os dez maiores mercados no comparativo anual: 43%, muito acima da China, que aumentou 8,2%.

No total mundial, o número de IPv4 caiu 0,9% no trimestre e aumentou 4,8% no comparativo anual.

Foi a primeira vez no estudo da Akamai que houve queda trimestre a trimestre na média, o que a empresa encara como um possível "indicativo de mais provedores implantando soluções de tradução de endereços de rede com graduação de portadora (CGN) em um esforço para conservar o espaço limitado de IPv4, ou, mais provavelmente, aumento no suporte e na disponibilidade da conectividade IPv6 entre os provedores de serviços de rede líderes".

O estudo ressalta ainda que os endereços IPv4 estão "praticamente" esgotados para operadoras latino-americanas e caribenhas.

Com base nos Registros Regionais de Internet (RIRs), a Akamai ilustra a atividade de registro e alocação de endereços.

Na América Latina, o período com maior atividade foi no dia 2 de junho, com destaque para a Net Serviços e Algar Telecom, e no dia 24 de abril, com grande volume da Telefônica Brasil.

Se o Brasil subiu em IPv4, o país nem aparece entre os dez que mais contam com tráfego IPv6.

Essa lista é liderada pela Bélgica, com 19%, aumento de 35% em relação ao primeiro trimestre, seguida pela Suíça (10%), Luxemburgo (8,8%), Romênia (7,1%) e Estados Unidos (6,8%).

Entre os provedores, quatro dos cinco maiores são norte-americanos: Comcast, Verizon, AT&T e Time Warner - a quinta empresa é a Deutsche Telekom, da Alemanha.

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São Paulo - O Brasil foi um dos únicos países a mostrar crescimento no segundo trimestre de 2014 no número de endereços IPv4, protocolo de internet que está prestes a se esgotar no mundo todo, segundo o estudo "Akamai State of Internet", divulgado nesta quinta, 23.

O país registrou aumento de 6,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

O único a mostrar avanço também foi o Japão, com 1,9%.

No entanto, o número de endereços IPv4 brasileiros mostrou um crescimento exponencialmente maior dentre os dez maiores mercados no comparativo anual: 43%, muito acima da China, que aumentou 8,2%.

No total mundial, o número de IPv4 caiu 0,9% no trimestre e aumentou 4,8% no comparativo anual.

Foi a primeira vez no estudo da Akamai que houve queda trimestre a trimestre na média, o que a empresa encara como um possível "indicativo de mais provedores implantando soluções de tradução de endereços de rede com graduação de portadora (CGN) em um esforço para conservar o espaço limitado de IPv4, ou, mais provavelmente, aumento no suporte e na disponibilidade da conectividade IPv6 entre os provedores de serviços de rede líderes".

O estudo ressalta ainda que os endereços IPv4 estão "praticamente" esgotados para operadoras latino-americanas e caribenhas.

Com base nos Registros Regionais de Internet (RIRs), a Akamai ilustra a atividade de registro e alocação de endereços.

Na América Latina, o período com maior atividade foi no dia 2 de junho, com destaque para a Net Serviços e Algar Telecom, e no dia 24 de abril, com grande volume da Telefônica Brasil.

Se o Brasil subiu em IPv4, o país nem aparece entre os dez que mais contam com tráfego IPv6.

Essa lista é liderada pela Bélgica, com 19%, aumento de 35% em relação ao primeiro trimestre, seguida pela Suíça (10%), Luxemburgo (8,8%), Romênia (7,1%) e Estados Unidos (6,8%).

Entre os provedores, quatro dos cinco maiores são norte-americanos: Comcast, Verizon, AT&T e Time Warner - a quinta empresa é a Deutsche Telekom, da Alemanha.

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