Tecnologia

Brasil deve receber primeiro pedágio Free Flow em março

O trecho com a nova tecnologia funcionará na rodovia Rio-Santos — BR-101 entre Ubatuba, São Paulo, e Rio de Janeiro capital —, sob concessão da CCR RioSP

Pedágio sem barreiras: no free flow não é necessário parar ou desacelerar o carro (Paulo Fridman/Corbis/Getty Images)

Pedágio sem barreiras: no free flow não é necessário parar ou desacelerar o carro (Paulo Fridman/Corbis/Getty Images)

Pedágio Free Flow ainda é um termo novo para o motorista brasileiro, contudo, tem um funcionamento bastante simples para quem o usa: ao invés das tradicionais cabines de pedágio, o sistema dispensa as barreiras físicas ao usar uma TAG e antenas que são instaladas em pórticos e viadutos, e torna a passagem fluída e sem redução de velocidade necessária na solução da Sem Parar, que ainda possui cancela enquanto confirma a passagem do veículo.

E esta perto das estradas brasileiras ganharem um pouco mais de fluidez com a tecnologia. As primeiras praças de pedágio do tipo serão inaugurada em março de 2023, na rodovia Rio-Santos — BR-101 entre Ubatuba, São Paulo, e Rio de Janeiro capital —, trecho sob concessão da CCR RioSP.

A empresa responsável pela infraestrutura é a austríaca Kapsch TrafficCom, contratada pela CCR após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovar, em dezembro do ano passado, a regulamentação do sistema de livre passagem em rodovias e vias urbanas.

“A Rio-Santos será a primeira rodovia do Brasil a contar com esse inovador método de cobrança eletrônica de tarifas. A partir da experiência acumulada neste trecho, será possível expandir esse tipo de tecnologia para as demais rodovias e concessionárias”, diz Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias.

Para as empresas de logística, o Free Flow traz vantagens no custo da operação de veículos maiores, no caso, caminhões e ônibus. Sem precisar parar nos pedágios, elas terão menos gastos com itens como freio e óleo, que se desgastam mais rapidamente com as paradas constantes.

Em um trecho com 10 praças, a viagem pode ser reduzida em uma hora sem a parada ou redução de velocidade. Junto disso, a regulação que permitiu o Free Flow prevê ao motorista pagar apenas por quilômetro percorrido, contudo, na operação do trecho da CCR não ocorrerá dessa forma.

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