Tecnologia

Bope usará óculos com câmeras na ocupação do Complexo da Maré

Equipamento semelhante já foi utilizado por oficiais da Polícia Militar (PM) durante as manifestações de rua, no ano passado

bope (Fernando Frazão / Agência Brasil)

bope (Fernando Frazão / Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 17h40.

A tecnologia de ponta será utilizada na operação de ocupação do Complexo da Maré, prevista para o próximo domingo (30). Parte dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) utilizará óculos com câmeras acopladas, capazes de filmar as ações de combate, mesmo durante a noite. Os equipamentos estavam sendo testados em situação real, na tarde de hoje (28), por um grupo de sete homens do Bope, em ações na Favela Nova Holanda.

Equipamento semelhante já foi utilizado por oficiais da Polícia Militar (PM) durante as manifestações de rua, no ano passado. A intenção é gravar as operações, possibilitando comprovação das ações de combate. Segundo a assessoria da PM, "o objetivo é garantir a isenção nas abordagens policiais e ter arquivos de imagens que possam contribuir posteriormente".

A câmera fica acoplada ao lado de um óculos especial, ligada por fio a uma unidade de processamento e bateria, guardadas no bolso da farda. Os policiais, que estavam usando armamento pesado, recebiam instrução de um oficial, antes de retornarem para a favela, a partir do 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM), onde estão baseados.

Um modelo de câmera bastante semelhante à usada pelos homens do Bope custa cerca de US$ 500 em lojas de comércio eletrônico, nos Estados Unidos. O modelo Axon Flex, da marca Taser, tem resolução VGA, pode filmar à noite, com sensibilidade de apenas 1 lux, e tem bateria com duração de até 12 horas.

Acompanhe tudo sobre:América Latinacidades-brasileirasDados de BrasilINFOMetrópoles globaisRio de Janeiroseguranca-digital

Mais de Tecnologia

O Vale entre Trump e Kamala: pleito coloca setor de tecnologia em lados opostos das eleições nos EUA

China inova com o lançamento do primeiro robô humanoide ultraleve, o Konka-1

Xiaomi investirá US$ 3,3 bi em P&D em 2024 e mira US$ 4,2 bi em 2025

China lança padrão internacional de dados de células-tronco para acelerar pesquisa