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Black Friday no Brasil cresce, mas reclamações também aumentam

A principal reclamação, disparado, era que as pessoas nem sequer conseguiam acessar os sites das empresas

black friday (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2013 às 09h30.

Se neste ano a missão das empresas na Black Friday, evento de megapromoções do comércio eletrônico e do varejo, era apagar a imagem de “Black Fraude”, para 2014, ganharam mais uma tarefa: turbinar sua infraestrutura para que os sites possam dar conta de atender à multidão de pedidos, cerca de 1 milhão, segundo estimou a E-bit.

De acordo com levantamento do Reclame Aqui, cujo site exibia denúncias do evento em tempo real, os falsos descontos, que no ano passado representaram 47% das 8 mil reclamações recebidas nas 24 horas Black Friday, desta vez foram para o terceiro lugar na lista de queixas.

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“A principal reclamação, disparado, era que as pessoas nem sequer conseguiam acessar os sites das empresas, que caíam ou ficavam fora do ar”, afirma Maurício Vargas, presidente da instituição. Até o fim da tarde de sexta-feira, 29, o Reclame Aqui estimava receber 10 mil reclamações ao longo das 24 horas do evento.

A segunda maior queixa vem de consumidores que conseguiam acessar o portal, mas não completar a compra. Os três sites com mais reclamações no ranking foram Extra.com, Ponto Frio.com e Submarino.com.

Foi o caso da nutricionista Juliana Bertrand, de 35 anos, que fez várias tentativas no site da Brastemp ao longo da madrugada, mas sem sucesso. “Tentei comprar uma máquina pela internet, mas estava um parto.” No Walmart Pacaembu, ela comprou uma panela de arroz, uma sanduicheira e um ferro de passar roupa. “Há algumas ofertas boas. Mas, no geral, é muito marketing e pouco preço bom.”

Vargas, do Reclame Aqui, passou o dia tentando comprar uma geladeira, em vários sites. “A Black Friday deve dobrar o faturamento em relação ao ano passado, mas parece que eu não vou conseguir contribuir.”

Descontos - Segundo análise da consultoria Sieve, especializada em inteligência de precificação do varejo digital, o desconto médio dos produtos no site oficial da Black Friday foi de 20%.

A empresa comparou o histórico de preços oferecidos pelas lojas nos últimos 90 dias com as promoções que exibiam no site à 1h de sexta-feira, 29. Os setores com os maiores descontos, segundo a Sieve, foram papelaria, moda, acessórios, casa e decoração. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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