Tecnologia

Banda larga deve crescer 54% até 2017, prevê estudo

Segundo relatório, eventos esportivos, como Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016 vão impulsionar o uso da internet com velocidade superior a 2Mbps


	Mais conexões: banda larga fixa e móvel deverão ultrapassar 43 milhões conexões em 2017
 (Michael Smith/Getty Images)

Mais conexões: banda larga fixa e móvel deverão ultrapassar 43 milhões conexões em 2017 (Michael Smith/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 18h13.

São Paulo - Os eventos esportivos, como Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016, vão impulsionar o uso da internet em banda larga 2.0 no Brasil - com velocidade de download superior a 2Mbps -, levando as conexões fixa e móvel a ultrapassarem 43 milhões em 2017, o que representara um crescimento de 54,2% em cinco anos. Esses números constam do relatório Basômetro Cisco de Banda Larga 2.0 referente ao primeiro semestre de 2013, divulgado nesta terça-feira, 29.

"A banda larga é um importante instrumento para medir o desenvolvimento de um País. Os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016 vão estimular os investimentos no setor de telecomunicações, deixando um importante legado para o Brasil", comenta o presidente da Cisco do Brasil, Rodrigo Dienstmann.

De acordo com o relatório, entre janeiro e junho deste ano, o Brasil atingiu 27,1 milhões de conexões, um aumento de 1,3 milhão em relação ao segundo semestre de 2012. A estimativa do Basômetro é que, até o fim de 2013, o País deve atingir 28,3 milhões de conexões. O uso de internet móvel, que considera acessos para computadores via modem e para tablets, é o que mais cresce no território brasileiro, com um aumento de 8,7% no primeiro semestre do ano em comparação com o período anterior.

Em relação à velocidade, a banda larga 2.0 atingiu 11,75 milhões de conexões em junho de 2013, sendo que 43,2% desse total encontram-se na faixa de 10 Mbps ou mais. A tecnologia 4G, lançada no Brasil em abril deste ano, chegou, em três meses, à marca de 174 mil assinantes, valor próximo à média de crescimento trimestral de base do 3G.

Apesar dos indicadores de crescimento do acesso à internet, o estudo destaca a baixa qualidade da internet no Brasil como principal fator inibidor do uso da banda larga, apesar da demanda reprimida. "Além disso, o preço da banda larga no Brasil ainda é caro se comparado a outros países da América Latina e do mundo, com um preço médio de R$ 64 em velocidades intermediárias (2Mbps) e superiores (5Mbps+)", afirma o Basômetro.

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