Digitalização na pandemia: o que deve mostrar o balanço da Salesforce
Em 2020, a empresa acumulou alta nas receitas de 24%, impulsionada pelos serviços de nuvem e softwares de gestão corporativa. O resultado desta quinta-feira deve repetir os bons números
André Lopes
Publicado em 27 de maio de 2021 às 06h00.
Última atualização em 27 de maio de 2021 às 08h54.
A Salesforce , líder global em software corporativo, apresenta hoje, 27, o resultado fiscal relativo aos primeiros 3 meses de 2021 e deve mostrar na receita dois aspectos dos seus negócios que surfaram com a pandemia: os serviços decomputação em nuvem e a adoção massiva de seus aplicativos de gestão empresarial.
No último trimestre de 2020, suas receitas totais chegaram a 5,82 bilhões de dólares, representando um aumento de 20% em comparação com o trimestre correspondente do ano anterior. No acumulado, o aumento foi de 24%— US$21,25 bilhões.
Trata-se de um momento próspero para a empresa que mira, ainda para esta década, chegar em um faturamento de 40 bilhões de dólares. No entanto, é preciso brigar de frente com as também ofertantes de computação em nuvem Oracle, Microsoft e a alemã SAP, concorrentes com quais disputa desde a fundação da companhia, em 1999.
Recentemente, a Salesforce se valeu de aquisições para diversificar os negócios — algumas bem vistas, como a MuleSoft, que foi lassada por 6,5 bilhões de dólares, e o sistema de visualização de dados Tableau, por 15,3 bilhões de dólares.
E outras que ainda devem mostrar a que vieram, como a compra do mensageiro Slack, a maior aquisição que já fez e pela qual desembolsou 27,7 bilhões de dólares.
Esta última compra foi uma forma de avançar ainda mais dentro dos softwares corporativos que na pandemia e com o home office se mostraram essenciais.
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