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Balanço da Netflix deve trazer sinais de sazonalidade das assinaturas

A empresa também deve enfrentar desafios mais robustos com a concorrência

Round 6: seriado é o maior sucesso da Netflix (Netflix/Reprodução)
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André Lopes

Publicado em 20 de janeiro de 2022 às 06h15.

Última atualização em 20 de janeiro de 2022 às 08h46.

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A Netflix divulga nesta quinta-feira, 20, os seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre de 2021, e deve provar se os grandes hits, como 'Round 6' e 'Não Olhe Para Cima', foram suficientes para segurar o número de assinantes que expandiu e chegou em 213,56 milhões durante a pandemia.

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A empresa tem no seu encalço a chegada de novos concorrentes. As estreantes Peacock, da NBC, e o Paramount+, da ViacomCBS, chegam com o chamariz da novidade na hora disputar a audiência. Ao levar em conta que a briga já está acirrada por conta dos rivais antigos Globoplay, Disney+, Amazon Prime Video e HBO, a empresa tem desafios para 2022.

A expectativa é de que a receita trimestral anunciada hoje seja de 7, 7 bilhões de dólares – um aumento tímido em relação ao terceira trimestre, quando o valor foi 7,3 bilhões de dólares. O lucro líquido esperado deve ficar em torno de 950 milhões de dólares.

No terceiro trimestre, a empresa adicionou 4,4 milhões de novos assinantes, superando a previsão de 3,5 milhões. Contudo, esse número deve retrair bastante, considerando a sazonalidade do período onde muitas pessoas reveem seus gastos com assinaturas.

Entre os desafios do ano para a Netflix, o Business Insider aponta que, a empresa deve ser desbancada pelo YouTube e que, apesar da Netflix ganhar mais dinheiro que qualquer outro app de streaming, “o YouTube em breve eclipsará a Netflix como o novo rei do streaming”.

O site destaca que caso YouTube fosse uma empresa autônoma valeria de 600 bilhões de dólares a 700 bilhões de dólares. Enquanto isso, a capitalização de mercado atual da Netflix é de 265 bilhões de dólares. Parte do crescimento da plataforma de vídeos pode ser explicada pela capacidade de fazer streaming ao vivo, uma ferramenta que a rival das séries e filmes não oferece.

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