Tecnologia

AT&T quer expandir testes de banda larga 5G nos EUA

Será testado um serviço em que a última etapa da conexão é feita através de um sinal de rádio usando ondas sem fio de banda ultralarga

At&T: serviço, chamado de Internet sem-fio fixa, deve ser uma das primeiras aplicações da tecnologia 5G (Jim Young/Reuters)

At&T: serviço, chamado de Internet sem-fio fixa, deve ser uma das primeiras aplicações da tecnologia 5G (Jim Young/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 09h53.

Última atualização em 30 de agosto de 2017 às 09h53.

Nova York - A AT&T disse nesta quarta-feira que está expandindo seus testes de 5G para incluir três novas cidades dos Estados Unidos até o final do ano, como parte de seu esforço para desenvolver a rede de última geração.

Será testado um serviço de banda larga mais rápido, em que a última etapa da conexão é feita através de um sinal de rádio para uma casa ou empresa usando ondas sem fio de banda ultralarga conhecida como ondas milimétricas.

Os participantes dos testes poderão receber o serviço DirecTV Now, da AT&T, através de uma conexão 5G, além de experimentar tempos de atraso mais curtos em videoconferências e jogos de realidade virtual, por exemplo.

A segunda maior operadora de telefonia móvel dos EUA, que atualmente está realizando testes similares em Austin, estenderá o projeto para Waco, no Texas; Kalamazoo, em Michigan; e South Bend, em Indiana, disse a empresa. Nestes mercados, a AT&T planeja ter mais participantes nos testes, o que pode incluir pequenos negócios, universidades e igrejas, e maior área de cobertura.

O serviço, chamado de Internet sem-fio fixa, deve ser uma das primeiras aplicações da tecnologia 5G e pode eventualmente competir com os serviços de Internet de alta velocidade oferecidos por empresas de cabo. Também pode ter um custo menor para as empresas do que a instalação de fibra ótica até as moradias.

Os testes tem como objetivo ajudar a AT&T a determinar se o espectro de ondas milimétricas pode atravessar folhagens e prédios, além de entender como as condições climáticas afetam o sinal.

A empresa espera o desenvolvimento do serviço já em 2018. A companhia está trabalhando com Ericsson, Samsung Electronics, Nokia e a Intel nos testes.

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