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Ativistas do Greenpeace ocupam plataforma da Shell no Pacífico

Nós fizemos isso! Estamos na plataforma da Shell. E não estamos sozinhos', escreveu ativista no Twitter

greenpeace-shell-plataforma-twitter (Reprodução/Twitter)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 15h33.

Ativistas do Greenpeace embarcaram em uma plataforma de petróleo da Shell no Oceano Pacífico - informou o grupo ambientalista nesta segunda-feira, um ato denunciado pela gigante anglo-holandesa como um "recurso publicitário".

Os seis ativistas planejam acampar na plataforma Polar Pioneer, de 38 mil toneladas, a cerca de 1.200 km a noroeste do Havaí - onde chegaram com a ajuda de barcos infláveis ?do ?navio "Esperanza", do Greenpeace.

Os ativistas, provenientes dos Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália, Suécia e Áustria, têm suprimentos para vários dias e podem se comunicar com o mundo, disse o comunicado.

"Nós fizemos isso! Estamos na plataforma da Shell. E não estamos sozinhos. Todo mundo pode ajudar a transformar isso em uma plataforma para o poder das pessoas!", escreveu Aliyah Field, um dos ativistas acampados na plataforma, no Twitter.

Johno Smith, da Nova Zelândia, acrescentou: "Estamos aqui para chamar a atenção para o fato de que em menos de 100 dias a Shell irá ao Ártico para fazer perfurações em busca de petróleo".

"Este ambiente limpo deve ser protegido para as futuras gerações (...) Mas em vez disso, as ações da Shell estão provocando o derretimento do gelo para aumentar a catástrofe causada pelo homem", acrescentou.

Uma porta-voz da gigante anglo-holandesa, Kelly op de Weegh, criticou duramente a ação do grupo ambientalista.

"Podemos confirmar que ativistas do Greenpeace abordaram ilegalmente a Polar Pioneer, contratada pela Shell, colocando em risco não só a segurança da tripulação a bordo, como também a dos próprios manifestantes", afirmou.

"A Shell se reuniu com organizações e indivíduos que se opõem à exploração petrolífera offshore (em alto-mar) no Alasca. Respeitamos os seus pontos de vista e valorizamos o diálogo", acrescentou.

"No entanto, não aprovamos as táticas ilegais utilizadas pelo Greenpeace. Tampouco permitiremos que estes recursos publicitários nos distraiam dos preparativos em andamento para executar um programa de exploração seguro e responsável", concluiu, em um comunicado.

 

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